4 curiosidades sobre o Mercado Adolpho Lisboa, ícone arquitetônico em Manaus

Antes da existência do mercado, havia a Ribeira dos Comestíveis, local onde eram comercializados produtos vindos do interior do Estado.

O período áureo da borracha resultou em dezenas de mudanças estruturais na região amazônica. Em Manaus (AM), por exemplo, houve a construção de escolas, hospitais, hotéis de luxo e até mesmo teatros e mercados.

E alguns permanecem até os dias atuais, como é o caso do Mercado Municipal Adolpho Lisboa, localizado no Centro Histórico da capital amazonense.

Inaugurado no ano de 1983, o famoso “Mercadão” é um dos principais centros de comercialização de produtos regionais – dentre comida e artesanato – de Manaus. Confira 4 curiosidades sobre o lugar:

Foto: Reprodução/Construtora Biapó

1. Fundação

Com um intenso processo de urbanização e migração no final do século XIX, os governantes observaram a necessidade de construção de um mercado público geral. Antes da existência do mercado, havia a Ribeira dos Comestíveis, local onde eram comercializados produtos vindos do interior do Estado.

O mercado abriga atualmente 175 permissionários distribuídos em quatro pavilhões: carne, peixe, hortifrúti e pavilhão central, onde são vendidos peixes, artesanato indígena e caboclo, além de frutas e verduras.

É o lugar ideal para provar a comida regional, conhecer os produtos típicos da região, comprar objetos de decoração e lembranças do Amazonas. 

2. Estrutura de ferro

Considerado um dos ícones da arquitetura histórica de Manaus, o Mercado Adolpho Lisboa é inspirado no estilo art nouveau. Também conhecido como Belle Époque, esse estilo apostava em itens floreados, inspirado na natureza, com linhas curvas, irregulares e assimétricas.

O mercado é uma réplica do mercado Les Halles, de Paris. Agora o fato curioso: o prédio teve sua estrutura de ferro criada pelo engenheiro francês Gustave Eiffel, o mesmo que desenvolveu a Torre Eiffel, na França. Não é incrível?

Foto: Reprodução/Construtora Biapó

3. Restauração

O mercado chegou a passar por uma reforma em 1977 e, em dezembro de 2006, iniciou sua primeira restauração técnica e científica, por meio de um convênio entre a Prefeitura e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Nessa época, cerca de 378 permissionários foram transferidos para o armazém 20, próximo ao Porto Privatizado de Manaus, nas margens do Rio Negro. Após sete anos fechado para reforma, o Mercadão foi entregue em outubro de 2013.

Foto: Reprodução/Construtora Biapó

4. Patrimônio Histórico

Por ser um dos principais exemplares da arquitetura de ferro sem similar em todo mundo, foi tombado como Patrimônio Histórico Nacional pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1987 e incluído no Livro das Belas Artes.

E aí? Já conhece o Mercadão?

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Parque do Utinga bate recorde de visitantes em 2024 e projeta ações para a COP30 em Belém

Até o dia 13 de dezembro, mais de 470 mil pessoas passaram pela Unidade de Conservação (UC), superando em 40 mil o total registrado no mesmo período de 2023.

Leia também

Publicidade