A corama é uma das plantas medicinas mais utilizadas da medicina tradicional amazônica
Amplamente utilizada na Amazônia, a corama (Kalanchoe brasiliensis Cambess) também conhecida como escama de pirarucu, diabinho, folha-da-fortuna e folha santa é uma das plantas medicinais mais utilizadas da medicina tradicional amazônica. Usada para o tratamento de inflamações, cicatrização de ferimentos e principalmente no tratamento da gastrite, além de servir como colírio natural, como casos de conjuntivite e inflamações nos olhos.
Suas propriedades possuem ação anti-hipertensiva, anti-inflamatória, antimicrobiana e cicatrizante. Ja suas folhas são utilizadas no preparo de chás, pomada, cataplasma, suco ou tintura.
Para gastrite, o tratamento é usado em forma de chá, recomendado a ser tomado duas vezes ao dia.
A corama pode ser plantada em quintais das casas, por ser facilmente cultivada por conta do clima tropical da região amazônica. Suas folhas também podem ser encontradas em mercados municipais da região Norte.
Segundo o pesquisador e apresentador do Ervas e Plantas, Moacir Biondo, suas propriedades estão voltadas para ações anti-inflamatórias. ” A planta serve para tratamento de gastrites, para úlcera. Ela é super importante para puxar furúnculos também”, afirmou.
Chá de corama
Para fazer o chá de corama, é interessante separar de duas a três folhas frescas e picadas, 250 ml de água fervente. Após a fervura, esperar a bebida ficar morna e tomar duas xícaras diárias.
Para o caso da gastrite, recomenda-se separar de duas a três folhas da planta, um copo com água pequeno, bater no liquidificador, coar e beber.
Para saber mais sobre os benefícios da Corama, confira o vídeo: