Levantamento aponta que todos os municípios do Amapá possuem assentamentos agrícolas familiares

Política de reforma agrária traz o objetivo de promover a distribuição de terras entre trabalhadores rurais.

Foto: Reprodução/Acervo Rede Amazônica AP

Em todo o país, a política de reforma agrária traz o objetivo de promover a distribuição de terras entre trabalhadores rurais. De acordo com levantamento feito pela Diretoria Nacional de Desenvolvimento Agrário, a reforma agrária, enquanto política pública, promove a cidadania, favorece uma estrutura fundiária mais democrática e gera renda no campo.

Em um contexto nacional, o Amapá possui uma particularidade: todos os municípios possuem assentamentos, que são formados por conjuntos de unidades agrícolas.

Cada uma dessas unidades é destinada a uma família de agricultores ou trabalhadores rurais que não possuem condições de comprar um imóvel na zona rural.

As terras que se tornam assentamentos para famílias são espaços que, de acordo com a Constituição, não fazem o manejo correto e geram consequências para o solo.

Programa nacional

Os beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária têm à disposição recursos que permitem a instalação de um assentamento e o desenvolvimento de atividades produtivas. O chamado crédito instalação é a primeira etapa de financiamento garantida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) às famílias. No total, são 10 modalidades oferecidas.

No estado do Amapá todas as modalidades de crédito são ofertadas. O Fomento Mulher, condição de crédito voltado apenas para mulheres, permite que mulheres chefes de famílias possam ter mais espaço nos assentamentos. Além disso, hoje todos os contratos de concessão de uso das terras para famílias traz as mulheres como titulares.

*Por Mayra Carvalho, da Rede Amazônica AP

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Tratar adultos como adultos

Boa parte dos líderes não age potencializando as duas coisas: pessoas e resultados. Alguns focam nas entregas a qualquer custo. Outros adotam uma atitude paternalista, tratando os colaboradores como se fossem frágeis e dependentes.

Leia também

Publicidade