ATeG Amapá apresenta aos piscicultores dados de desempenho de 2023 e 2024

A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Senar, fez levantamento de dados em cerca de 25 propriedades diferentes da área rural de Macapá.

Assim como no início de qualquer projeto, o planejamento, estudos e levantamentos de dados são de extrema importância para quem já iniciou ou está iniciando na criação de peixes. A Assistência Técnica e Gerencial ATeG do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) tem somado junto a dezenas de produtores do Amapá para o controle e melhorias na piscicultura.   

Segundo estudo publicado pela EMBRAPA, a maioria dos piscicultores (56,5%) está na atividade a menos de quatro anos, pois é relativamente nova na região. Assim, a produção tem crescido significativamente, mesmo com algumas dificuldades.

O produtor rural da comunidade do Corre Água de Macapá, Edinaldo Viana, relata o crescimento e lucros que obteve após o acompanhamento da Assistência Técnico Gerencial.

Foto: Reprodução / youtube- Amazon Sat

A ATeG apresentou a Edinaldo e aos demais piscicultores da região dados de dois anos de acompanhamento das propriedades e, de acordo com o levantamento, foi possível observar alguns fatores como: atenção e melhoria da seleção de espécies mais resistentes e produtivas, controle de doenças, nutrição e alimentação adequada, manejo de água, quantidade e qualidade, além da redução de desperdícios de recursos hídricos. 

Foto: Reprodução / youtube- Amazon Sat

A equipe também informou que os produtores tem se adaptados a novas técnicas e avanços tecnológicos com mais facilidade e menos resistência. 

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ATeG: cadeia produtiva

A ATeG apresentou crescimento significativo em 2024. Dados da EMBRAPA-AP apontam um aumento de 20% em comparação ao ano 2023, com uma produção em crescente expansão, principalmente para pequenos e médios produtores, que usam o cultivo em sistemas semi-intensivo e intensivo em viveiros escavados que mais se aproxima do seu ambiente natural.

Coleta de dados 

Os dados foram coletados individualmente em cerca de 25 propriedades. Segundo a equipe técnica, cada propriedade apresentou um diagnóstico diferente, um problema diferente. As soluções são semelhantes, porém cada propriedade tem um indicador diverso, por isso é necessário que sejam feitas recomendações técnicas para cada propriedade. “Isso influencia também em cada espécie que é cultivada, o tipo de ração, granulometria, fases de cultivos, densidade em cada  viveiro, manejo sanitário, infraestrutura, entre outros”, informa o Senar.

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