Vozes do Imaginário são destaque na Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, nesta quarta-feira

As atividades da 23° edição da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, que acontece em Belém (PA), serão voltadas para as Vozes do Imaginário, nesta quarta-feira (28), a partir das 10h30. A feira foi aberta ao público no último sábado (24) e segue com programação até 1º de setembro.

Esta edição da feira, que segue até 1º de setembro, homenageia o escritor, poeta e pesquisador João de Jesus Paes Loureiro e a pesquisadora e ativista do movimento negro, Zélia Amador de Deus.

A programação desta quarta-feira começa às 10h30, com apresentação do coral Canthus, formado por alunos da Escola EEFM Mário Barbosa, com o tema “Juraci, o filho do boto”. Logo após, às 11h30, será apresentado o programa “Égua do papo reto: caiu na rede é…”, também com alunos da rede estadual.

Foto: Divulgação/Agência Pará

A partir das 15h, será apresentado o espetáculo teatral “Mukt Paier”, de Paulo Marat. Às 16h, um sarau, com o tema “As aranhas, os humanos e suas teias”, será aberto no Museu Forte do Presépio. Às 17h, haverá a exibição de um mini documentário, com o tema “IFNOPAP: uma nascente de histórias”.

Na parte da noite, a programação da 23° edição da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes conta com, às 18h, contação da história “Jabutigão”, de Luiz Peixoto. Às 19h, será apresentado o espetáculo teatral “Honoratai”, de Tânia Santana. E, por fim, às 21h, na arena externa, o artista Sebastião Tapajós será responsável pela música.

As atividades de quinta e sexta-feira estarão voltadas para as Vozes das Mulheres e Vozes Indígenas e Originárias, respectivamente. A 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes é uma promoção do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), que segue até 1º de setembro, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia. A visitação acontece de 10h às 22h, com entrada franca.

Documentário narra 25 anos de pesquisa sobre o imaginário popular na Amazônia paraense

As narrativas orais populares, como o nome diz, são passadas boca a boca, de pai para filhos, avós para netos, ou seja, um saber tradicional se perde com o tempo, ao passo que os contadores se vão. O interesse por registrar, estudar e preservar essas narrativas motivou a criação do Projeto “O Imaginário nas Formas Narrativas Orais Populares da Amazônia Paraense” (IFNOPAP), da Universidade Federal do Pará, que agora será retratado no curta-metragem intitulado “IFNOPAP: uma nascente de histórias”. O filme será lançado nesta quarta-feira (28), durante a 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes.

Foto: Divulgação

A “Na Cuia – Produtora Cultural” produziu o documentário “IFNOPAP: uma nascente de histórias” com o intuito de narrar parte dessa história de 25 anos de ensino, pesquisa e extensão entre os rios e as florestas da Amazônia paraense. O curta conta com entrevistas do ex-reitor da UFPA, Alex Bolonha Fiúza de Mello, da coordenadora do IFNOPAP, professora Socorro Simões, e do professor, pesquisador e escritor paraense renomado na área da cultura e imaginário na Amazônia João de Jesus Paes Loureiro, que é um dos homenageados da Feira do Livro/2019.

A escolha do lançamento durante a 23° Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes se deu em virtude de o tema de 2019 abrir caminho para as narrativas das diversas vozes amazônicas, entre elas, a voz do imaginário popular. A programação conta com um dia inteiro dedicado à temática. Para a coordenadora do projeto, é uma grande honra poder exibir o documentário neste dia: “A presença de informações acerca de uma pesquisa que priorizou a oralidade é fundamental e, sem dúvida, um privilégio”.

O documentário foi produzido com o apoio da Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e da Faculdade de Comunicação da UFPA (Facom). A exibição terá início às 17h, na arena Walcyr Monteiro.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Arte rupestre amazônica: ciência que chega junto das pessoas e vira moda

Os estudos realizados em Monte Alegre, no Pará, pela arqueóloga Edithe Pereira, já originaram exposições, cartilhas, vídeos, sinalização municipal, aquarelas, história em quadrinhos e mais,

Leia também

Publicidade