De 29 a 31 de dezembro a orla de Macapá receberá a II Virada Afro – Circuito Cultural Amapá Afro. O evento contará com uma feira unindo cultura e comércio de produtos afro-éticos em uma grande celebração. Haverá também shows com atrações artísticas locais e nacionais que celebrarão a cultura afro e a chegada do ano novo. A programação é uma ação conjunta dos governos federal e estadual em parceria com a Fundação Cultural Palmares.
Os três dias de programação acontecerão em toda extensão do complexo Beira Rio. Serão dois palcos, o principal no anfiteatro da Fortaleza de São José de Macapá e outro ao lado do Banco do Brasil.
A festa será animada com vários grupos de batuque, marabaixo e tambor de crioula. Em toda a extensão do complexo haverá programação que envolve roda de capoeira, maculelê e ritos tradicionais de matriz africana.
A programação musical no dia 29 o show fica por conta do sambista Diogo Nogueira, no dia 30 com Mariene de Castro, e no dia 31, para encerrar a festa e comemorar o réveillon, acontecerão os shows de Leci Brandão e Ana Mamento. A programação completa do evento será divulgada nos próximos dias.
“Estamos nos organizando há cerca de três meses e temos certeza que com empenho toda nossa equipe realizaremos uma belíssima festa de cultura afro para o povo amapaense”, disse a secretária de Estado Núbia Souza, de Políticas para Afrodescendentes no Amapá.
Feira do Afroempreendedor
Um dos principais objetivos do evento é incentivar o empreendedorismo para gerar emprego e renda dentro das comunidades negras e quilombolas do Amapá. Serão 100 empreendedores beneficiados pela Feira do Afroempreendedor, formada por um corredor com quiosques onde serão expostos e comercializados produtos como roupas, objetos de decoração, artes plásticas e cosméticos voltados para afrodescendentes. Haverá, ainda, gastronomia com itens produzidos nas comunidades como farinha, mel, ervas, chás, entre outros.
Outra atração da Feira do Empreendedor será a apresentação de costumes e tradições dos povos de matriz africana, a exemplo de búzios, carta, tarô, baralho e benzedeiras. “Teremos produtos para cabelos e pele negra, roupas que dialoguem com as formas do corpo da mulher negra, livros, brinquedos, decoração, literatura, fotografia, música, artes plásticas, culinária, todas as linguagens que tenham a ver com a temática estarão presentes”, enfatiza Núbia Souza.