Praças de Cuiabá se transformam em palco para lives de Samba

O projeto conta com recursos da Lei Adir Blanc, eficaz intervenção dos Governos Federal e Estadual para fomentar a arte e manifestações culturais

O projeto Samba na Praça vai realizar shows virtuais nas Praças da Mandioca, do Choppão e Ulisses Guimarães (das Bandeiras). O objetivo será levar a alegria e chegar com segurança nos lares dos amantes do Samba e Choro. O grupo, que é formado por cinco músicos, atua há mais de duas décadas na capital mato-grossense, sempre com casa lotada.

Selecionado no edital MT Nascentes da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), o projeto conta com recursos da Lei Adir Blanc, eficaz intervenção dos Governos Federal e Estadual para fomentar a arte e manifestações culturais de Mato Grosso, auxiliando o fomento da economia criativa de uma classe fortemente afetada.

Foto: Divulgação

Para o diretor-executivo do projeto, Joari Augusto, mesmo com toda crise ocasionada pela pandemia o mundo não pode parar e a alegria é extremamente necessária para aliviar a alma das pessoas. “Atividades como apreciar a arte e ter momentos sociais foram afetadas pela pandemia da Covid-19. Mas o samba é resistência. Nós queremos proporcionar emoções positivas, mesmo à distância, acalentar as pessoas e levar alegria aos lares”.

A professora e pesquisadora da economia criativa, Ana Lucialdo, explica que a música é um elo gerador de inclusão social e riqueza da economia artísticamente criativa. É uma das mais antigas manifestações culturais do homem, é uma arte enraizadas de sentimentos e pertencimento cultural, considerada por muitos como sua principal função.

“A música em sua criação é performance da manifestação de sentimento de uma sociedade e representa uma importante categoria para a cadeia produtiva da economia criativa mundial, por gerar emprego e renda”, relata Ana.

Para a professora, o samba é considerado um dos mais importantes fenômenos culturais do Brasil. “É um ato de resistência afro com suas raízes fincadas na expressão cultural africana e nas tradições folclóricas brasileiras, especialmente aquelas ligadas ao samba rural primitivo dos períodos colonial e imperial, portanto, grande expressão cultural e representante da economia criativa”, complementa. 

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