Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa apresentam ‘Palavra de Mulher’

Foto: Divulgação/Palavra de Mulher

Sucesso de crítica e público há dez anos, quando estreou em São Paulo, o espetáculo musical “Palavra de Mulher” chega pela primeira vez a Manaus nos próximos dias 15 e 16/12, no palco do Teatro Manauara. Misto de show e teatro, o espetáculos reúne as cantoras e atrizes Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa interpretando personagens femininas da obra de Chico Buarque.

Os ingressos já podem ser adquiridos na bilheteria do teatro e pelo site da Alô Ingressos. As sessões acontecerão no sábado, 15, às 21h, e no domingo, 16, às 19h. Desde sua estreia, “Palavra de Mulher” conquistou a crítica e arrebatou o público por onde passou: ao longo desses anos, o espetáculo foi visto por mais de 250 mil pessoas, em mais de 50 cidades país afora. Agora, uma década depois da primeira apresentação, “Palavra de Mulher” celebra a data com uma turnê pelo Norte e Nordeste do país.
Revisitar o universo feminino a partir das canções de Chico Buarque, num momento em que a condição e o “empoderamento” da mulher estão no centro do debate, é uma oportunidade não só de desfrutar momentos de beleza e qualidade artísticas, mas também um estímulo à reflexão sobre um tema relevante.
No espetáculo, Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa emprestam corpo e voz a tantas outras mulheres para, num clima de cabaré, falar, através da música, de amores, dores de amores, esperança, solidão, encontros, desencontros, sedução, felicidade, força, abandono, liberdade, sonhos e conquistas.
Acompanhadas pelos músicos Ogair Júnior, Ramon Montagner e Robertinho Carvalho, as três cantoras/atrizes trazem um repertório que inclui músicas como “À Flor da Pele”, “Teresinha”, “Meu Namorado”, “Palavra de Mulher”, “Bem-Querer”, “o Meu Amor”, “Folhetim”, “Atrás da Porta”, “Tango de Nancy”, “Tatuagem”, entre outras.
“Palavra de Mulher” tem concepção e direção geral de Fernando Cardoso e recebeu, em 2014, quatro indicações ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias de melhor musical brasileiro, melhor diretor (Fernando Cardoso), melhor diretor musical (Ogair Júnior) e melhor atriz (Tânia Alves). Num clima de cabaré, com adereços e objetos cênicos, além da iluminação e figurino, as atrizes/cantoras se revezam com interpretações em trio, duo e solo.
“Elas são artistas com personalidades diferentes, porém as três se harmonizam de uma forma fora do comum. Cada uma delas tem uma qualidade oposta da outra, mas quando se juntam o resultado é de uma grande beleza. Elas têm uma versatilidade incrível”, enfatiza Fernando Cardoso.
Intimidade com Chico
Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa são as responsáveis por dar voz às personagens no palco. Essa não é a primeira vez que elas estão inseridas em um trabalho que envolve a obra de Chico Buarque. Todas, de alguma maneira, estão ligadas ao compositor.
Lucinha Lins já foi Vitória-Régia, a vilã de “Ópera do Malandro” (que lhe rendeu a indicação ao Prêmio Shell de Melhor Atriz), e a prostituta Nancy de “O Corsário do Rei”. No cinema, fez “Os Saltimbancos Trapalhões”, baseado na peça “Os Saltimbancos”, de Chico Buarque, Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov (uma adaptação do conto dos Irmãos Grimm, “Os Músicos de Bremen”).
Tânia Alves gravou seu primeiro disco por intermédio de Chico Buarque e foi a protagonista, Terezinha, na montagem paulista de “Ópera do Malandro”, além de Bárbara, de “Calabar”. Em seus discos, sempre gravou músicas de Chico, como “Tatuagem”, “Pássara” e outras. Já Virgínia Rosa gravou “Basta Um Dia” e cantou diversas outras canções de Chico Buarque em seus shows.
“O musical se destaca por vários aspectos como o visual cabaré, a banda que está bem entrosada e a interpretação das músicas. É um verdadeiro conjunto que causa humor e reflexão. Chico Buarque conseguiu captar a complexidade da mulher de uma forma genial. Fazemos números com a plateia para garantir uma maior proximidade do espetáculo com o público”, conta Tânia.
Para Lucinha Lins, os versos de Chico Buarque sempre estiveram presentes em seu cotidiano. “Ele expressou o sentimento feminino como poucos e está em minha vida tanto no lado profissional quanto no emocional. É um ídolo brasileiro que faz parte da gente e procuramos representar isso na interpretação das músicas”.
Já Virgínia Rosa ressaltou que as três cantoras têm muita afinidade, característica que se reflete nos palcos. “Desde o começo, esse encontro teve uma boa energia. Outro ponto positivo é poder interpretar as belas canções desse compositor brasileiro que tem uma facilidade de refletir na arte as tragédias amorosas e os delírios das mulheres”, afirmou.
Serviço
O quê: Musical “Palavra de Mulher”
Quando: 15/12 (sábado), às 21h, e 16/12 (domingo), às 19h
Onde: Teatro Manauara – Manauara Shopping, Av. Mário Ypiranga, 1300, Loja 04, Piso Buriti
Quanto: R$30 (meia) – À venda na bilheteria do Teatro e no site Alô Ingressos
Informações: Site e telefone (92) 99193-0405
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