Espetáculo de dança retrata autocuidado em experiência virtual

O encerramento acontece na terça-feira (22) com um bate-papo sobre inteligência emocional

Neste sábado estreia o espetáculo “Ósue”, a apresentação acontece online através do YouTube a partir das 19h30, no domingo e segunda no mesmo horário o público também pode conferir a obra ao vivo. A proposta é traduzir em arte performance o processo do autoconhecimento, compreendendo o conflito, a luta, a aceitação e a vulnerabilidade que ocorre internamente em cada indivíduo.

Foto: Divulgação

“Porque eu não sei como o outro me atravessa?” é com essa provocação que Ósue surge elaborado por um grupo de artistas do teatro na capital amazonense, a ligação da arte com o suporte psicológico aponta para uma visão muito específica do momento de pandemia, solidão, perdas e conflitos que muitos vivem e viveram neste ano.
A diretora artística, Thays Auzier, conta que a proposta surgiu a partir de um encontro de partilha entre as artistas.

“Acredito que o espetáculo vem trazer a mensagem que a pandemia atravessa por nós também de construção, desconstrução e reconstrução. É um trabalho com mulheres fortes, com pensamentos elevados, que não olham só para si mesmas mas conseguem passar de uma forma bonita através da dança os seus sentimentos”, conta a artista.

Olhando pra si

Com classificação indicativa liberada para todas as idades, a proposta é também democratizar o acesso ao autoconhecimento e autocuidado, que muitas vezes fica restrito para pessoas de classes elevadas ou para momentos de descontrole. A ideia é criar uma familiaridade desses temas com o público, para que o autocuidado seja um questão de rotina.

“O espetáculo fala muito sobre o que a gente tem dentro da gente, da nossa mente, o que precisa ser melhorado para termos autoconhecimento, autocuidado, como podermos nos conhecer. O processo precisa ser só com você, você que decide, só você pode resolver certas situações. Acredito que é uma iniciativa que pode popularizar mais a questão do autocuidado”, completa Thays.

O projeto foi contemplado pelo Edital Concurso-Prêmio Manaus De Conexões Culturais – Lei Aldir Blanc. 

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