A obra de Osíris é um romance memorialista que conta com doses de humor, ironia, saudades e amor, enquanto narra uma viagem sentimental a um passado distante no Manaquiri, interior do Amazonas, onde os “Meninos do Manaquiri” viviam suas aventuras e descobrimentos, livre do controle direto dos pais, e em meio aos costumes e cultura dos moradores daquela região. A narrativa é baseada nas lembranças do próprio autor, que é um dos personagens.
“Restaram lembranças e saudades de um tempo em que estávamos vivos, plenos de vigor e capacidade de descobrir um mundo novo. O Manaquiri nos auxiliou bastante a compreender situações com as quais não tínhamos familiaridade, que nos ajudaram enormemente a construir vidas e personalidades desprovidas de hipocrisia e falsidade de caráter”, comentou Osíris.
Segundo o autor, o livro estará disponível para compra no dia do lançamento, no valor de R$ 50. “Para quem quiser adquirir a obra posteriormente, ela será vendida na livraria Leitura, do Amazonas Shopping. Futuramente também pretendemos lançá-la na plataforma digital”, complementou.
Sobre o autor
O economista e consultor de empresas Osíris M. Araújo da Silva é membro do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (Geea), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas (Alcear), do Conselho Regional de Economia (Corecon/AM), do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA) e do Conselho de Gestão Estratégica da Prefeitura de Manaus.
Entre suas outras obras publicadas estão: “Gymnasianos” (2011), “Pan-Amazônia – Visão Histórica, Perspectivas de Integração e Crescimento” (2015), “Economia do Amazonas – Visões do Ontem, Hoje e Amanhã” (2016) e “Da Economia da Borracha à Zona Franca de Manaus – Uma Análise Comparativa”, obra que está sendo editada e com lançamento previsto para 2020.
Centro Cultural Óscar ramos
Inaugurado no aniversário de 350 anos de Manaus, no dia 24 de outubro, o Centro Cultural Óscar Ramos é um espaço destinado para a promoção da cultura, que foi totalmente restaurado pela Prefeitura de Manaus para abrigar o acervo de um dos principais artistas amazonenses, Óscar Ramos, que morreu em junho deste ano.
O Centro Cultural está instalado nas casas 69 e 77,na rua Bernardo Ramos, no Centro. Construídas em 1819, as casinhas, feitas à base de taipa – barro e madeira – e pedra, foram consideradas umas das primeiras moradias de Manaus e carregam em sua arquitetura uma parte da história da cidade, do período colonial.