Vacinas serão administradas em duas doses, com intervalo de 15 a 30 dias entre uma dose e outra
As vacinas que serão enviadas pelo Ministério da Saúde serão para a imunização dos grupos de risco, que são: trabalhadores da saúde, pessoas acima de 60 anos, dividido por fases, além de indígenas, pessoas com comorbidades, forças de segurança e salvamento, trabalhadores da educação, pessoas com deficiências permanentes severas, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo, transporte aéreo e portuários; e, ainda, população privada de liberdade e funcionários desse sistema, totalizando cerca de 230.773 mil pessoas.
Já as 700 mil doses que serão adquiridas pelo Estado serão utilizadas para vacinar pessoas de 20 a 59 anos. Para que a vacinação ocorra de forma segura e organizada, os profissionais da saúde de todos os municípios acreanos passarão, desde agora, por capacitação e treinamento, além da criação de estratégias específicas de vacinação em cada cidade.
Rede de Frio estruturada
Desde 2019, o governo já vinha investindo na organização da distribuição de vacinas e, em 2020, na ampliação da Rede de Frio com a aquisição de refrigeradores modernos, que já são suficientes para armazenar a vacina contra o coronavírus. Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) no Estado, Renata Quiles, até o final de janeiro de 2021 o Acre passará a ser porte 2, com o término da instalação da câmara fria, que tem capacidade para armazenar 136 mil doses de vacinas.
“Sairemos de uma capacidade de armazenamento de doses de vacina de 600 mil para 1,6 milhão de doses. A gente vai ficar com uma estrutura muito bem definida que ficará após a pandemia da Covid-19”, explicou Renata Quiles.