Casos de dengue e zika reduziram, mas chikungunya aumentou no Amazonas, diz FVS

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) divulgou nesta quarta-feira (11) o Boletim Epidemiológico das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, até agosto de 2019. Segundo os dados, as duas doenças transmitidas pelo mosquito (dengue e zika) estão em queda no estado, mas chikungunya apresentou aumento.

Foto:Divulgação

Até agosto de 2019, houve redução de 75% nas notificações de zika, com 105 casos esse ano, contra 425 no mesmo período de 2018. A dengue reduziu 18%, com 2.957 casos notificados em 2019, e 3.607 em 2018. A febre chikungunya aumentou 17%. Foram 179 casos em 2019, contra 152 notificações no ano passado.

As doenças acontecem durante o ano inteiro, alertou a diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto. “As medidas de prevenção voltadas para eliminação de acúmulo de águas devem ser mantidas. Apesar da diminuição das chuvas, a população deve permanecer com as checagens semanais, tendo em vista que os ovos dos mosquitos são resistentes à desidratação. Por isso, é importante não somente eliminar a água, mas também esfregar esses depósitos para retirar possíveis ovos do mosquito”, explicou.

Rosemary informa que basta uma checagem semanal no ambiente doméstico ou no trabalho para evitar o risco. “Nos próximos meses, deve iniciar a sazonalidade da doença e assim aumentar o número de casos, mas cada um fazendo a sua parte o perigo fica longe”, ressaltou diretora-presidente da FVS-AM.

Prevenção

Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo mosquito e provocam sintomas parecidos, como febre, manchas vermelhas, dor de cabeça e nas articulações e diarreia. A dengue é considerada a mais grave. No Amazonas circulam 4 sorotipos diferentes de vírus. As formas mais graves podem levar à morte.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Publicidade

Mais acessadas:

Fitoterapia brasileira perde a botânica e farmacêutica Terezinha Rêgo

Reconhecida internacionalmente, a pesquisadora desenvolveu projetos como a horta medicinal que beneficiou centenas de famílias periféricas no Maranhão e revelou revolta em caso que envolvia plantas amazônicas.
Publicidade

Leia também

Publicidade