Sementes de mandioca modificadas geneticamente serão semeadas em terras indígenas no Amapá

 Melhoramento genético protege as sementes contra pragas e preserva o meio ambiente.

Mais de 120 mil sementes de mandioca modificadas geneticamente passam pelo processo de multiplicação para serem plantadas em terras indígenas do Amapá. Este processo de melhoramento genético tem como objetivo preservar o meio ambiente e protegê-lo contra pragas, durante o processo de desenvolvimento da mandioca.

As chamadas “manivas-semente” são do Pará e foram entregues pelo Governo do Amapá à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), onde acontece o processo de melhoramento em um espaço de mais de 120 hectares.

Esse material será semeado em terras indígenas do Oiapoque, no extremo norte do Estado, para o desenvolvimento sustentável nessas regiões.

Sementes de maniva modificadas geneticamente, Amapá, Oiapoque, Embrapa. Foto: Weverton Façanha/GEA

As sementes modificadas foram produzidas pelo engenheiro agrônomo Benedito Dutra e possuem alta qualidade genética , além de elevarem a medida fitossanitária, que preserva e protege o meio ambiente.

Entre as sementes levadas ao Estado estão os seguintes tipos:

  • jurará;
  • manivão;
  • poti;
  • mari.

De acordo com os estudos, a colheita deve ser ampliada das atuais 10 toneladas por hectare para volumes entre 25 e 30 toneladas na mesma área. A aquisição foi possível por meio da Reniva, uma rede de produção de manivas em todo o Brasil, com qualidade genética e fitossanitária, em parceria com o Governo do Estado do Amapá através da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Amapá (SDR) e a Embrapa. 

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