Não foi possível interromper a progressão do incêndio nesta linha. Nas demais, o fogo está sendo contido. No total, são 13 quilômetros de linhas de defesa e contenção.
Já foram queimados mais 12 mil hectares da unidade de conservação. As condições atmosféricas favorecem o incêndio. O comandante do Batalhão do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Paulo Barroso, diz que as condições climáticas já estavam desfavoráveis ao trabalho dos bombeiros desde o início.
“Enfrentamos grandes dificuldades durante os primeiros dias em razão da baixa umidade do ar, da temperatura alta e de ventos fortes ocasionados pela tentativa de entrada de massas de ar frio naquela região. Só que o ar frio não entrou na região. Na verdade, a região do Araguaia passa por uma estiagem de mais de 45 dias, o que potencializa a ocorrência de incêndios florestais e dificulta sobremaneira os combates.”
Na manhã dessa quarta-feira a equipe estava com dez bombeiros militares, quatro brigadistas, uma aeronave e dois tratores para auxiliar na criação das linhas de defesa e combate ao fogo. A equipe de perícia averigua a situação. O ponto mais provável do início do incêndio está às margens do rio Araguaia. A suspeita é que a origem seja uma fogueira que foi deixada para trás.
Vale lembrar que, em Mato Grosso, as fogueiras são proibidas de julho à setembro, período de estiagem na região. *Deixe o Portal Amazônia com a sua cara. Clique aqui e participe.