Acre intensifica combate à entrada ilegal de frutas no estado

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) anunciou neste semana, que vai intensificar a fiscalização para combater a entrada ilegal de frutas no estado. Segundo denúncias que chegam ao instituto, a entrada ilegal das frutas é feita pela BR-364 e tem como origem o estado de Rondônia.

A preocupação do Idaf é que muitas vezes as polpas não são processadas e são transportadas sem nenhuma refrigeração, o que pode comprometer a qualidade do produto e, consequentemente, prejudicar a saúde de quem as consome.

Foto: Shutterstock/Reprodução
Para que frutas ou polpas possam ser comercializadas em outro estado é preciso ter registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e na passagem pelas barreiras sanitárias devem ser apresentados a nota fiscal do produtor e os documentos fitossanitários, além do acondicionamento adequado.

“O que está trazendo preocupação ao estado é o consumidor. Não podemos permitir que seja consumido um produto de origem duvidosa. Além de ser uma concorrência desleal aos nossos produtores”, afirma Fernando Melo, secretário adjunto de Agricultura e Pecuária (Seap), também presente à reunião.

Para combater a entrada ilegal de frutas e polpas, o Idaf vai, por meio de portaria, disciplinar de forma específica a entrada desses produtos no estado.

Outra ação será a intensificação das barreiras sanitárias do instituto, principalmente na BR-364, como explica Ronaldo Queiróz, diretor-presidente do Idaf. “O estado incentiva os produtores acreanos a se capacitarem e invistirem em equipamentos para oferecer um produto de qualidade. Então não é justo que frutas e polpas entrem de forma ilegal. Vamos intensificar as barreiras para impedir essa prática em nossas fronteiras”, disse.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Publicidade

Mais acessadas:

Fitoterapia brasileira perde a botânica e farmacêutica Terezinha Rêgo

Reconhecida internacionalmente, a pesquisadora desenvolveu projetos como a horta medicinal que beneficiou centenas de famílias periféricas no Maranhão e revelou revolta em caso que envolvia plantas amazônicas.
Publicidade

Leia também

Publicidade