Autor boliviano lança livro em festival de cinema no Acre

Pela primeira vez, o Festival Pachamama traz em sua programação lançamentos de livros voltados a assuntos sobre o audiovisual. Nesta terça-feira, (22), em um evento na Livraria Paim, em Rio Branco, o autor boliviano Sebastian Morales lançou o livro ‘Una Estetica Del Encierro: Acerca de Una Perspectiva Del Cine Boliviano’.

Com o intuito de fazer um panorama sobre o cinema boliviano, a obra propõe uma compreensão distinta da cinematografia do local, além de mostrar relações entre diferentes filmes, seus movimentos de câmeras, montagem, enquadramentos e cores, entre outros. Para isso, foi realizada uma análise plano por plano de cada produção apresentada no livro.

Escritor distribuiu autógrafos durante lançamento do livro. Foto: Divulgação
O escritor, que é também curador do Festival Pachamama desde 2011, conta que começou sua pesquisa há três anos, concluindo em março deste ano com o lançamento oficial da obra em La Paz.

“A obra fala, principalmente, do cinema boliviano dos últimos 20 anos, além de analisar os filmes produzidos por lá. É meu primeiro livro, mas já trabalho escrevendo artigos há mais de 10 anos”, diz Sebastian.

Destaca, ainda, a felicidade de lançar o exemplar no Acre, dentro do festival: “Para mim, é muito especial lançar esse livro aqui, pois parte do meu crescimento profissional foi participando do Pachamama. Esse momento mostra que podemos romper as fronteiras e que não existe problema em difundir essas culturas latinos-americanas dentro do cinema ou da literatura”.

Pesquisando sobre cinema
Sebastian Morales dedica suas indagações ao estudo e análise do cinema boliviano. É licenciado em Filosofia pela Universidad Mayor de San Andrés e tem pós-graduação em Educação Superior pela Universidad Católica. É crítico de cinema na revista digital Cinemascine.net e também curador do Festival Pachamama – Cinema de Fronteira.

Foi ministrante de oficinas de crítica de cinema em diferentes locais, além de ter sido fundador do cineclube Mirada de Ulises. Também fez várias pesquisas sobre o cinema boliviano e estética para a Fundação Simón I Patiño e para a Associação de Estudos Bolivianos.
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