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Amazônia Protege reforça combate ao desmatamento ilegal

Amazônia Protege reforça combate ao desmatamento ilegal
O combate ao desmatamento ilegal ganhou um reforço com o projeto Amazônia Protege, lançado em novembro pelo Ministério Público Federal. A iniciativa já resultou em 1088 ações civis públicas que cobram na justiça a reparação ambiental e a responsabilização dos envolvidos.
Os pedidos são baseados em laudos periciais elaborados a partir da análise de imagens de satélite do ciclo de monitoramento 2015/2016. São considerados os desmatamentos de áreas iguais ou superiores a 60 hectares na Amazônia.
Foto: Divulgação / IBAMA
As ações foram instauradas em seis dos nove estados da Amazônia Legal. O maior número está concentrado em Mato Grosso: 301. O Pará aparece em segundo lugar com 293, em seguida Amazonas com 258, Rondônia com 223, Roraima oito e Acre com cinco ações. As multas cobradas ultrapassam R$ 2 bilhões.

Sobre o projeto

O Amazônia Protege é um projeto idealizado pelo Ministério Público Federal que pretende combater o desmatamento ilegal na Floresta Amazônica brasileira, com uma nova metodologia de trabalho, que utiliza imagens de satélite e cruzamento de dados públicos.

As áreas alvo das ações estão marcadas em mapa interativo conforme as coordenadas geográficas e disponíveis para consulta pública. A intenção é que supermercados, frigoríficos e empresas compradoras de produtos provenientes da Amazônia deixem de adquirir carne ou alimentos produzidos em áreas desmatadas ilegalmente.

O consumidor é um poderoso aliado nessa fiscalização e pode pressionar produtores e varejistas. Quem quer comprar terras na Amazônia pode saber se a área desejada é alvo de ação do MPF. E os órgãos públicos podem consultar o site do projeto antes de fornecer documentação a terras na Amazônia, evitando a regularização fundiária de locais recém-desmatados ilegalmente.

O projeto Amazônia Protege conta com a parceria do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

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