Há 70 anos, primeiros imigrantes japoneses chegavam ao Amapá

Imigrantes foram atraídos pela exploração da borracha na Amazônia, em 1953. ‘Semana do Japão no Amapá

América do Sul foi um do principais destinos para migrantes japoneses — Foto: Museu da Imigração Japonesa/BBC

Há 70 anos o Amapá recebia os primeiros imigrantes japoneses, no período em que o então Território Federal chegava a primeira década de existência. 

As primeiras 29 famílias, com um total de 177 pessoas, chegaram ao ex-território em 1953. Segundo Sadako Koga Meguro, de 85 anos, a viagem começou no porto da cidade japonesa de Kobe.

Macapá, durante o período do Amapá Território — Foto: IBGE/Cidades

Há 70 anos o Amapá recebia os primeiros imigrantes japoneses, no período em que o então Território Federal chegava a primeira década de existência. As primeiras 29 famílias, com um total de 177 pessoas, chegaram ao ex-território em 1953. Segundo Sadako Koga Meguro, de 85 anos, a viagem começou no porto da cidade japonesa de Kobe. 

A partir da chegada dos imigrantes, foi notável o desenvolvimento da economia e abastecimento no estado, principalmente pelo cultivo de hortaliças, especiarias e fruticultura. O secretário de Relações Institucionais e Comércio Exterior, Lucas Abrahao, reforça que: “São muitas as influências no nosso vocabulário, culinária, vestuário”.

A advogada Luciana Hayashida, neta da professora Mineko Hayashida, conta que a avó veio para o Amapá em um período muito difícil para o país asiático, que ainda enfrentava as consequências da Segunda Guerra Mundial.

“Eles vieram em busca de oportunidades e foram acolhidos aqui. Minha avó trabalhou como agricultora na Colônia Agrícola do Matapi, aprendeu a falar muito bem o português e se tornou professora. Tanto que existe uma escola em Laranjal do Jari que leva o nome dela. Esta homenagem é muito justa e nós estamos muito felizes”, disse Luciana. 

Por Rafael Aleixo, g1 AP — Macapá, com informações do governo do AP.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Cientistas aprimoram metodologia para reduzir impacto da mineração na Serra dos Carajás

Nova técnica pode ajudar a proteger ecossistemas que abrigam espécies que só existem em áreas ricas em ferro.

Leia também

Publicidade