Carnarimbó: festa mistura agito do carnaval com sonoridade do carimbó

De acordo com os organizadores, durante as festas carnavalescas o ritmo fica mais elétrico, festivo, batido e pulado.

Foto: Reprodução/Movimento de Carimbó – Alter do Chão

A musicalidade amazônica é única, mas também pode inspirar outros momentos festivos. Em Santarém (PA), por exemplo, a Secretaria Municipal de Cultura (Semc), Agência Distrital, Conselho Comunitário e grupos de carimbó da vila de Alter do Chão, juntos idealizaram o ‘Carnarimbó‘. 

Trata-se do movimento carnavalesco, a mistura do carimbó e Carnaval como expressão de identidade cultural na vila balneária. E este ano a festa já está a todo vapor. O esquenta do Carnarimbó em 2024 está marcado para acontecer aos sábados, na Praça Lauro Sodré, até o dia 3 de fevereiro, a partir das 19h.

“Em reunião na vila balneária de Alter de Chão, nós ouvimos os envolvidos nas programações artístico-culturais do lugar. Foi solicitado criarmos a identidade cultural do evento carnavalesco. E a decisão unânime nesse encontro foi o Carnarimbó. O ritmo ficará mais elétrico, festivo, batido e pulado”, explicou o titular da pasta de Cultura, Adson Tertulino.

A brincadeira do Mela-Mela, um dos eventos tradicionais realizados durante o carnaval no local, vai seguir o formato no Lago dos Botos nos dias da programação oficial em fevereiro. “Teremos um palco com atrações artísticas ao ritmo do carnavalesco. Os grupos carnavalescos de Alter do Chão serão conduzidos por um trio. Essa brincadeira também é característica de Alter do Chão”, concluiu Tertulino.

Confira a programação:

Local: Praça Lauro Sodré
Horário: a partir das 19 horas

20/01 (sábado)

Olha Já
Cha de Carimbó
Amigos do Zé (chorinho)

27/01(sábado)

Tatu Kanastra
Os encantados
Suraras do Tapajós

03/02 (sábado)

As Karuanas
Mestre Chico Malta e Cobra Grande
Caldo de Piranha 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Publicidade

Mais acessadas:

Fitoterapia brasileira perde a botânica e farmacêutica Terezinha Rêgo

Reconhecida internacionalmente, a pesquisadora desenvolveu projetos como a horta medicinal que beneficiou centenas de famílias periféricas no Maranhão e revelou revolta em caso que envolvia plantas amazônicas.
Publicidade

Leia também

Publicidade