Projeto leva artes visuais, cênicas e audiovisuais a moradores do Amapá

Passar duas semanas em uma comunidade ribeirinha, apresentando e construindo projetos de artes junto da população local é a proposta da iniciativa “Tecno Barca”, que selecionará cinco artista do Amapá para percorrerem durante 12 dias o arquipélago do Bailique (a 180 quilômetros de Macapá).

A ideia é compartilhar oficinas criativas e ideias com as famílias que vivem às margens do Rio Amazonas, proporcionando uma vivência artística entre comunidade e profissionais. Para se inscrever, o interessado deve preencher formulário online até 15 de maio. Na plataforma ele irá enviar informações sobre o trabalho que desenvolve e escrever uma carta de intenção.

Os cinco melhores serão divulgados no blog do projeto, no dia 20 de maio. São aceitos trabalhos nas áreas de artes visuais, cênicas e audiovisual.

Tendo a família natural do Bailique, o ator amapaense Wellington Dias conta que teve a ideia do “Tecno Barca” após fazer uma visita à comunidade, em 2010, e perceber a escassez de ações sociais e artísticas na região.

Foto: Divulgação

“Fiquei encantado com o lugar, mas percebi que não tinha nenhuma ação artístico-social. Voltei para o Rio de Janeiro [onde morava na época] e junto com o grupo que eu fazia parte comecei elaborar a proposta. Foi quando nós colocamos em um edital e o projeto foi contemplado em 2012”, detalhou o idealizador do trabalho, que entra na terceira edição este ano.

A viagem inicia no dia 19 de julho e vai até o dia 30 do mesmo mês. Nos oito primeiros dias será o momento de interação com os ribeirinhos, por meio de oficinas, cineclube, pinturas e teatro. Nos quatro últimos o barco irá navegar pelas comunidades que compõem o arquipélago, com a exposição dos trabalhos produzidos durante a vivência dos artistas.

Cinco profissionais de outros estados também vão integrar a viagem. Eles retornam à comunidade depois de terem participado de edições anteriores do “Tecno Barca”, com o intuito de dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos.

O projeto irá custear o translado até o arquipélago, hospedagem, alimentação e a compra de materiais das propostas artísticas.

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