Ecoturismo na Amazônia: conheça lugares para se conectar à natureza

O turismo ecológico ou ecoturismo une natureza, preservação e turismo. O método agrada quem gosta de estar em sintonia com a floresta e seus recursos naturais.

Unir natureza, preservação e turismo é a pedida certa para quem mora na Amazônia. É inegável o potencial para o turismo ecológico, ou ecoturismo, na região amazônica. O Dia do Turismo Ecológico é celebrado em 1° de março e o Portal Amazônia buscou por lugares para desfrutar e conhecer a floresta amazônica para celebrar a data. Conheça:

Flor da Samaúma Ecoturismo e Bioeconomia (Amapá)

Batizado de ‘Flor da Samaúma’, o empreendimento realiza passeios mostrando os potenciais do ecoturismo e da bioeconomia no Amapá. Além da visitação, os participantes podem provar comidas típicas e ir ao encontro sa Samaúma, árvore considerada a rainha da floresta.

O Flor da Samaúma está localizada no Porto Macombo (Área de Proteção Ambiental do Cariaú – Macapá) e funciona de terça-feira a domingo, das 8h30 às 18h30. Informações pelos telefones (96) 99108-4814 e (96) 99901-5532. 

Foto: Divulgação/Flor da Samaúma

Rio Croa (Acre)

Conhecido pelas águas escuras , o Rio Croa é considerado um dos maiores pontos de ecoturismo de Cruzeiro do Sul, no Acre. A paisagem paradisíaca chama a atenção de turistas, pois o local mesmo tendo perdido a característica de rio há cerca de 15 anos, hoje parece um lago.

Com fauna e flora riquíssima, a vitória-régia é uma das características do Croa, sendo possível encontrar diversas por todo o rio. Além disso, ao longo dos quase três mil hectares, é fácil encontrar árvores centenárias, como a samaúma e as seringueiras.

O rio fica próximo à área urbana do município de Cruzeiro do Sul. Para chegar até o paraíso natural, é preciso percorrer 21 quilômetros pela BR-364. Agências de turismo fazem passeios regulares pelo local. 

Foto: Divulgação/Agência Acre

Reservas de Desenvolvimento Sustentável (Amazonas)

O Amazonas dispõe de 42 Unidades de Conservação Estaduais, sendo 16 Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS). Por esse motivo, a Eco Sight decidiu mostrar para os turistas o melhor que a região pode oferecer no quesito do turismo sustentável.

Os passeios incluem o city-tour ecológico, cruzeiro pelo arquipélago de Anavilhanas, caminhada na floresta e visita a comunidades indígenas, além da visita à casa do caboclo, onde o visitante pode conhecer hábitos e costumes da família cabocla.

Além disso, a empresa trabalha a conscientização do turista para não jogar lixo nos rios e trilhas, respeitar os costumes e culturas das comunidades e não alimentar os animais.

O empreendimento está localizado na Alameda Líbia, 41 – Ponta Negra. Informações pelos telefones (92) 3671-5432 ou (92) 98117-1819. 

Foto: Reprodução/Meio Sustentável

Mangal das Garças (Pará)

Vista do alto não há dúvida. Belém é uma metrópole emoldurada pela floresta. Do chão, em meio à modernidade dos prédios e aridez dos asfaltos, a certeza não é tanta. Ao não ser que se visite o Mangal das Garças, espaço que representa um pedaço de toda a riqueza amazônica em plena cidade, um oásis para os que valorizam a natureza.

O Parque Zoobotânico Mangal das Garças foi criado pelo Governo do Pará em 2005 e é o resultado da revitalização de uma área de cerca de 40.000 metros quadrados às margens do Rio Guamá, próximo ao centro histórico de Belém.

O que antes era uma área alagada, transformou-se em um recanto. O espaço está localizado na Rua Carneiro da Rocha, s/n – Cidade Velha, e aberto de terça-feira a Domingo, das 8h às 18h. Informações sobre valores pelo telefone (91) 3344-0100. 

Mangal das Garças. Foto: Divulgação/Mangal das Garças

Chapada das Mesas (Maranhão)

Criado em 2005, o Parque Nacional da Chapada das Mesas é um dos mais novos parques nacionais do Brasil. Florestas de buritizais, sertões, relevo de chapadas vermelhas, compõem um conjunto de curiosas formações rochosas, cânions, cavernas e cachoeiras. São inúmeras as surpresas e aventuras que uma visita a esse parque pode revelar.

Seu nome veio por conta de seus platôs, que lembram realmente o formato de mesas de pedra. Isso se deu devido aos paredões de rocha de arenito formados há milhões de anos.

O santuário ecológico possui 160 mil hectares. As cachoeiras de São Romão, em Carolina, e a Cachoeira da Prata, onde se pode praticar rapel e canionismo são as que mais se destacam por sua grandeza, mas outras atrações como o trekking até o Morro das Figuras, com inscrições rupestres e as trilhas ecológicas como a que leva até o Morro do Chapéu não deixam a desejar no quesito aventura.

Partindo da cidade de Carolina, o Parque fica a 80 km, sendo que 30 km são percorridos em estrada asfaltada (BR 230, em direção a Estreito) e os 50 km restantes, em uma trilha off-road. Agências de turismo organizam os passeios.

Foto: Reprodução/Governo do Maranhão

Guarantã do Norte (Mato Grosso)

Guarantã do Norte está localizada a 725 Km da capital Cuiabá, na Região Turística Portal da Amazônia, abrigando em seu território diversas nascentes, rios, cachoeiras e corredeiras. A natureza, os peixes esportivos e os sítios arqueológicos, com inscrições rupestres, fazem do município, um destino atrativo com uma cultura miscigenada, composta por pessoas oriundas de várias partes do país.

O patrimônio ambiental é a maior riqueza que o município possui. Além de áreas de floresta Amazônica, o município conta com diversos pontos a serem visitados pelos turistas, como é o caso das cachoeiras, represas, pinturas rupestres, praias, etc. Na região da Serra do Cachimbo, Vale do XV e na divisa com o Estado do Pará, podem ser encontradas muitas belezas como é o caso das cachoeiras Três Quedas e Bonita. Agências de turismo podem verificar as opções de passeios na região.

Foto: Reprodução/Corpo de Bombeiros de Guarantã do Norte

Monte Roraima (Roraima)

De acordo com a mitologia dos povos ameríndios, Roraima é o coração do planeta. Suas águas são o sangue e seus rios, suas veias, alimentando as bacias dos rios: Orinoco, Amazonas e Esequibo. Lá, fincado no coração do mundo, na Serra da Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, Guiana Britânica e Brasil, encontra-se o Monte Roraima, o mais alto dos tepuis (montanha em formato de mesa) da Gran Sabana.

De origens pré-históricas, o Monte Roraima ergueu-se da terra há mais de 2 bilhões de anos, no período em que América do Sul e África eram unidos em um único continente – Gondwana. Com 34km² de área de superfície, 2.800m de altura e 400m de paredes verticais, as fantásticas dimensões do Monte Roraima lhe atribuem ares místicos, divinos.

Para os Pemons, da Venezuela, e Macuxis, do Brasil, o Monte é sagrado. É Makunaima, o guardião do Monte, que comanda a natureza, alterando as condições locais conforme sua vontade. Para os aventureiros que ousam percorrer os caminhos da trilha e subir até seu topo, a força divina de Makunaima se revela numa verdadeira prova de persistência, testando constantemente o poder de vontade dos viajantes. Ao longo do caminho, terrenos escorregadios e acidentados, rochas íngremes e rios gelados desafiam a todos, até o viajante mais experiente. Mas a cada obstáculo superado, uma recompensa de Makunaima.

Várias empresas de turismos fazem o trajeto para o Monte Roraima. Uma delas é o Pisa Trekking, que realiza diversos passeios para a região. Informações pelo telefone (11) 98799-8067. 

Foto: Reprodução/Governo de Roraima

Vale do Guaporé (Rondônia)

O Vale do Guaporé é um santuário ecológico com rica biodiversidade em terra e em água, somada às culturas indígenas, quilombolas e ribeirinhas e pontos históricos. O Rio Guaporé é local perfeito para desfrutar a pesca esportiva.

A diversidade de peixes é uma característica da região, com cardumes de cachorra, cacharas, apapás, pacus, tambaquis, pirapitingas, matrinxãs, corvinas, piaus, pirararas e tucunáres. Qualquer época do ano do ano é propícia a conhecer o Vale do Guaporé, mas entre o fim de dezembro e maio, é inverno na região.

No restante do ano, quando o rio começa a baixar, diversas praias surgem e a temporada fica ótima para a pescaria, fotos e etc. O calor durante o dia é intenso, porém, durante a noite o clima é agradável.

O Vale pode ser acessado por meio da BR-429, uma rodovia que liga alguns municípios do Rondônia, como por exemplo, Presidente Médici, Alvorada do Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé e Costa Marques.

Foto: Clenis Muniz/Reprodução

Serras Gerais (Tocantins)

Na região das Serras Gerais do Tocantins, os principais atrativos são as montanhas esculpidas pela ação das águas e dos ventos, detalhadas por cânions, mirantes, grutas, cavernas, cachoeiras e rios, ora mansos ora revolto, apropriados às emoções do rafting.

Atrativos como o Azuis, um dos menores rios do mundo, em Aurora; a Lagoa da Serra, em Rio da Conceição; a Lagoa do Japonês, em Pindorama; fazem arte das rotas dos turistas. Dá para praticar snorkel, rafting, boia cross e outras atividades em alguns desses locais.

Trilhas e cachoeiras são encontradas nos municípios de Dianópolis, Rio da Conceição, Aurora e Natividade. Em Almas, o Cânion Encantado é um dos atrativos que impressiona pela sua dimensão. A região ainda possui grutas e cavernas.

Agência de turismo podem sugerir as melhores rotas de acordo com o interesse do visitante.

Foto: Reprodução/Governo do Tocantins

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