Centro cultural, museu e biblioteca fazem parte da lista de locais que podem se tornar pontos de referência de diversão e educação na capital amazonense.
Passar férias na capital amazonense, Manaus, é sinônimo de vivenciar uma imersão histórica, cultural e, sobretudo, artística. Por conta disso, programações e lugares gratuitos podem fazer parte da lista de opções da temporada de férias em 2023, desde visitação monitorada até imersão artístico-cultural.
“Manaus é uma ótima opção para passar o período de férias. A população precisa conhecer mais sobre aquilo que a cidade oferece”, disse a diretora-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), em exercício, Oreni Braga. Confira as opções:
Museu da Cidade de Manaus
O Museu da Cidade de Manaus oferece visita monitorada em todo o espaço com a presença de personagens históricos da capital amazonense, além de indígenas e caboclos ribeirinhos.
O Centro Cultural dispõe das salas “Afluentes do Tempo”, “Casas-Cabeças”, “Banhos de Origens”, “Anéis de Crescimento”, e “Rios Voadores”, que mostra a evaporação da água e o ciclo das chuvas na capital em quatro globos.
O Museu está com a exposição “Reclicarte” do artista plástico Alfedo Borret que incita a percepção sobre a relevância da utilidade de materiais que seriam descartados, e também da grandiosidade, beleza e impacto que a criatividade pode aguçar no visitante.
As visitações ocorrem de segunda a sexta-feira, de 9h às 16h20, com agendamento prévio pelo e-mail: museu.manaus@gmail.com. O Museu da Cidade de Manaus fica localizado no Paço da Liberdade, na rua Gabriel Salgado, Centro (em frente à Praça Dom Pedro II).
Centro Cultural Oscar Ramos
O espaço fica instalado nas duas das casas consideradas as mais antigas da capital, números 69 e 77, na rua Bernardo Ramos, Centro Histórico de Manaus, e foi totalmente restaurado para abrigar o acervo de Oscar Ramos.
Construídas em 1819, as casinhas, feitas à base de taipa (barro, madeira e pedra), figuram entre as primeiras moradias de Manaus e carregam em sua arquitetura uma parte da história da cidade, do período colonial.
A Casa 69 abriga a exposição permanente de Óscar Ramos. Obras como pintura, escritos, figurinos, produções, desenhos de moda do artista, objetos pessoais como mobílias utilizadas por Óscar, capas de LPs, estão entre os artigos e objetos expostos no local.
Já a Casa 77 sedia exposições temporárias de artistas, com quadros de Óscar que nunca foram expostos em outro local, entre outros materiais. O museu conta com a curadoria do artista José Cardoso, e direção artística do multiartista Sérgio Cardoso.
O centro cultural é aberto ao público de segunda à sexta-feira, das 9h às 14h, com entrada gratuita.
Biblioteca João Bosco Pantoja Evangelista
A Biblioteca Municipal João Bosco Pantoja Evangelista é um dos principais centros de pesquisa e leitura da capital amazonense. Inaugurada em 1908 como sede da Liverpool School of Tropical Medicine, primeira no mundo dedicada à pesquisa e ao ensino em medicina tropical, tornou-se, no início dos anos 1980, um botequim bastante frequentado na época, o Pinguim. Apenas em 1997 foi transformada em biblioteca.
Integrante do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), o espaço recebeu esse nome em homenagem ao professor, escritor, poeta e jornalista João Bosco Pantoja Evangelista, um dos fundadores do Clube da Madrugada e da União Brasileira de Escritores (UBE) do Amazonas.
Depois de mais de 10 anos fechada, a biblioteca foi entregue com acervo de mais de 32 mil livros com um dos maiores autores de literatura regional, e conta com mostra de quadros de pintores amazonenses como Moacir Andrade, Jair Jacqmont, Monik Ventilari e Ericky Nakanume, tornando-se o novo centro cultural da capital.
A biblioteca está aberta ao público de segunda a sexta-feira, de 9h às 14h, com entrada gratuita.