A COP30 é um encontro marcado pela urgência, pela pressão dos povos da floresta e pela expectativa global de que a Amazônia seja, finalmente, tratada como peça estratégica para o futuro climático do planeta.
O grande desafio será garantir que os recursos oriundos dessa nova fronteira energética se convertam em legado duradouro: educação, ciência, infraestrutura, inovação e oportunidades.
Cresce no mundo a expectativa de que a Amazônia lidere soluções de sustentabilidade, especialmente no caminho para a COP 30. Mas como preparar para enfrentar esse desafio civilizatório? A resposta passa, inevitavelmente, pela educação.
Flexibilizar o licenciamento é abrir caminho para a devastação dos biomas, a contaminação dos rios, a violação dos territórios indígenas e tradicionais, a repetição de tragédias anunciadas.
É preciso retomar com força os programas de controle do desmatamento, apoiar as comunidades que protegem a floresta de dentro para fora, e, sobretudo, construir uma governança das águas.