Vacina contra gripe reduz riscos da síndrome respiratória aguda grave; entenda a importância

As SRAG são causadas pelos vírus Influenza A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B.

A vacina contra a gripe reduz os riscos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pelos vírus Influenza A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B. Por isso é fundamental que a população participe da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe.

Segundo dados da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), em 2019, foram notificados 1.067 casos de SRAG, tendo sido identificados vírus respiratórios em 257 amostras coletadas, das quais 30 deram positivo para Influenza A/H1N1, 05 para Influenza A não subtipado, 02 para Influenza A/H3N2 e 25 Influenza B. Até o momento, em 2020, foram notificados 186 casos de SRAG, tendo sido identificados vírus respiratórios em 23 das amostras coletadas, das quais 18 deram positivo para Influenza A/H1N1 e 01 para Influenza A/H3N2.

A vacina contra a gripe protege, exatamente, contra esses três vírus da gripe e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações e óbitos.

Os sinais e sintomas de agravamento da gripe evoluindo para SRAG são:

  • dispneia;
  • desconforto respiratório;
  • saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente;
  • piora da doença pré-existente;
  • pressão baixa em relação à habitual do paciente.

Portanto, considerando que a SRAG é um agravamento de um quadro gripal é fundamental que as famílias paraenses se mobilizem para vacinar todas as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, cuja primeira etapa começou no dia 23 de março e se estende até o dia 15 de abril, com vacina destinada às pessoas com 60 anos ou mais e trabalhadores de saúde.

Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe se estende até o dia 15 de abril para idoso e trabalhadores de saúde. (Foto:Pedro Guerreiro/Agência Pará)

A escolha dos grupos a serem vacinados segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e é formado pelas pessoas com maior possibilidade de ter complicações e morrer por SRAG, sendo que, desde 2019, no Brasil, foram incluídas as Forças de Segurança e Salvamento, neste ano, as pessoas de 55 a 59 anos de idade.

Outras etapas

A segunda etapa da Campanha começará no dia 16 de abril e se estenderá até 8 de maio, tendo como grupos prioritários professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (diabetes, hipertensão etc.).

O secretário de Estado de Saúde, Alberto Beltrame, garante que terá vacina para todos os grupos prioritários. 

“Aquelas unidades que ainda tiverem doses disponíveis devem continuar vacinando até que se esgotem os estoques. Ninguém dos grupos de risco ficará sem vacina. Quem, porventura, não tenha se vacinado nesta etapa, seja idoso, seja profissional de saúde, terá prioridade na segunda etapa da campanha que iniciará no dia 16 de abril. Até lá, o Ministério da Saúde irá repor os estoques da Sespa”, afirmou Beltrame.

A terceira e última fase da Campanha, de 09 a 22 de maio, abrangerá crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medida socioeducativa, população privada de liberdade, funcionários do sistema penitenciário e adultos de 55 a 59 anos de idade.

Para a realização da Campanha, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde disponibilizou 2,3 milhões de doses de vacina trivalente ao Pará, que estão sendo entregues em três remessas.


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