Rondônia decreta situação de emergência para combater aedes aegypti

PORTO VELHO – O Governo de Rondônia antecipou nesta quinta-feira (4) o decreto de situação de emergência em para combater o aedes aegypti. A medida é para possibilitar, sem burocracia, o remanejamento de recursos para atender ações de saúde pública para evitar casos de dengue, chikungunya e zika. A outra medida institui Comitê Estadual de Monitoramento e Avaliação Multidisciplinar para acompanhar a presença do mosquito Aedes aegypti nos 52 municípios de Rondônia.De acordo com o governador do Estado, Confúcio Moura, a medida é preventiva em consenso com a equipe de saúde, da Agevisa, a Defesa Civil e do secretário Pimentel. “Porque as doenças estão desfiando a todos nós. Temos de trabalhar sem descanso e debelar, declarar guerra a um mosquito que está desafiando o Brasil. É muita responsabilidade, e neste ato temos o compromisso de continuar cuidando do povo de Rondônia”, disse o governador.O secretário Williames Pimentel disse que os dois instrumentos assinados pelo governador elevam toda a sociedade de Rondônia para um compromisso e comprometimento de guerra a um mosquito que não pode nascer porque mata. “Esse compromisso deve ser de todos”, declarou. 
Ele disse que o decreto de emergência permite que os gestores municipais que receberam recursos em caráter de emergência possam abreviar procedimentos burocráticos para contratar serviços, comprar insumos, facilitando o combate ao Aedes aegypit.Segundo ele, o estado tem a competência de coordenar, monitorar e assistir tecnicamente os 52 municípios de Rondônia. “O Comitê irá monitorar diariamente a situação e se um ou outro município precisar de mais recursos faremos gestão para captar no governo federal, que destinou R$ 2 milhões e 800 mil diretamente para os nossos municípios”, disse Pimentel.O secretário Pimentel disse que a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) está à disposição dos municípios com a força tarefa e 15 camionetes equipadas com  supermáquinas UBV para “cortar e quebrar a cadeia de transmissão, matando o mosquito adulto”, mas ele alerta que a larva  e o ovo só são eliminados fazendo a limpeza em casa, nos recipientes e ambientes massivamente já divulgados, como caixas d’água destampadas, vasos de plantas, calhas e tampas de refrigerantes entre outros objetos.Em relação aos casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o secretário Williames Pimentel disse que a Sesau registra sinais de aumento em quase cem por cento de dengue no mês de janeiro, a chikungunya está controlada e quatro casos de zika foram confirmados em Rondônia.
Uma boa notícia dada pelo secretário é que o Laboratório Central poderá fazer o diagnóstico das amostras de sangue com resultado em cinco dias, diminuindo muito o prazo do diagnóstico, anteriormente de 90 dias. “Isso foi viabilizado pelo governador com o governo federal, e assim os casos suspeitos serão diagnósticos em tempo curto, propiciando o monitoramento dos novos casos de forma rápida, o que levará a adoção de estratégias para impedir e controlar o surgimento de novos casos.”
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