Esporotricose animal foi confirmada na Zona Oeste de Manaus; Segundo prefeitura, pessoas também podem ser contaminadas.
Nas pessoas, a doença acomete a pele e a parte profunda da pele, causando lesão única ou múltiplas, iniciando pelo local onde o fungo penetrou. Essas lesões iniciam com caroço, que pode se romper, formando uma ferida de difícil cicatrização.
Ainda segundo a Prefeitura de Manaus, em caso de suspeita da doença são necessários cuidados especiais para evitar a contaminação e propagação do fungo, como o uso de luvas ao manipular gatos doentes ou em tratamento, e que eles sejam isolados em local seguro, que deve ser higienizado com água sanitária.
Mesmo durante todo o tratamento, o animal poderá transmitir a doença ao dono. No caso de morte de animais doentes, é importante não jogá-los no lixo, rios ou enterrá-los, pois o fungo sobrevive na natureza. Os animais mortos devem ser cremados. Para isso, o proprietário deve entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses que providenciará a remoção da carcaça.
Segundo o Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae) da Semsa, este é o primeiro registro de esporotricose em Manaus. No período entre 2010 e 2020, foram registrados surtos de esporotricose em animais em outros estados do Brasil, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina.
Nos gatos aparecem feridas profundas, geralmente no focinho e nos membros, que não cicatrizam, podendo progredir para o resto do corpo. Os sinais clínicos que podem ser observados incluem perda de peso, apatia e secreção nasal.
Outros cuidados que devem ser observados incluem, ainda, encaminhar o animal doméstico imediatamente a um médico veterinário, não realizar curativos locais e não banhar gatos com esporotricose.
O telefone do Centro de Controle de Zoonoses de Manaus é (92) 3625-2655