A intensificação faz parte das ações que a Prefeitura de Manaus está desenvolvendo para evitar um possível surto de sarampo, considerando os alertas emitidos pela Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, inclusive em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), referente ao surto da doença no Estado de Bolívar, na Venezuela, fronteira com Roraima.
O secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi, informa que a Semsa já realizou o bloqueio vacinal em cada um dos casos suspeitos, trabalho que inclui a investigação dos contatos que o paciente manteve, em família, local de moradia ou no trabalho, com a verificação do cartão de vacina e, quando necessário, a imunização das pessoas que estiveram em contato com o paciente, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde.
Estratégias
A varredura, conforme a diretora do Devae, enfermeira Marinélia Martins Ferreira, é um estratégia que será utilizada para ampliar ainda mais as ações de bloqueio vacinal que já foram executadas. “A intenção é trabalhar em um raio de ação de nove quarteirões ao redor do local de residência ou do trabalho do paciente. Os profissionais de saúde irão de casa em casa realizando a verificação da situação vacinal das pessoas e, se houver necessidade, será aplicada a vacina”, informa Marinélia.
A expectativa inicial é que, durante a varredura, os profissionais de saúde realizem a avaliação de 7.540 cartões de vacina, verificando se há necessidade de imunização.
Vacina
A prevenção mais eficaz contra sarampo é com a vacina tríplice viral, que deve ser aplicada aos 12 meses de idade e uma segunda dose com a vacina tetraviral aos 15 meses de idade. Na faixa etária de 2 a 29 anos, a orientação é para administrar duas doses da vacina tríplice viral, e em adultos de 30 a 49 anos de idade, administrar uma dose da tríplice viral, caso não apresentem comprovação vacinal.