SÃO LUÍS – Com o registro de 96 casos de microcefalia com suspeita de relação com o vírus Zika, o Maranhão lançou nesta sexta-feira (8) um plano emergencial de enfrentamento às doenças transmitidas pelo vetor Aedes aegypti. O objetivo é fortalecer as ações de combate ao mosquito e também a rede de assistência à saúde para o enfrentamento da dengue, febre chikungunya e do vírus Zika.Foto: Reprodução/Shutterstock
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, participou do evento e apresentou o Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia. Aos maranhenses, o ministro disse que é preciso uma ação articulada entre os governos federal, estaduais e municipais e o envolvimento da sociedade para combater o mosquito. “A maneira mais eficiente de combater todas as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é não permitir o mosquito nascer, eliminando os criadouros e evitando deixar qualquer quantidade de água acumular”, disse.
Ações locais
O plano estadual maranhense tem ações e metas que buscam diminuir a circulação do mosquito e interromper, no curto prazo, a transmissão da dengue, chikungunya e Zika por meio do controle vetorial. Estão envolvidos no trabalho os agentes de controle de endemias, agentes de saúde pública, agentes comunitários de saúde, entre outros parceiros.
De acordo com o boletim mais recente do Ministério da Saúde, do dia 2 de janeiro, os 96 casos suspeitos de microcefalia do Maranhão foram registrados em 47 municípios. Em todo o Brasil, foram notificados 3.174 casos suspeitos de microcefalia, identificados em 684 municípios de 20 estados e no Distrito Federal.
De acordo com o ministério, 18 estados já contam com salas estaduais de monitoramento do combate ao Aedes aegypti e à microcefalia. Em quatro estados, as salas estão em fase de implantação.