Parceiros vão reforçar ações de combate ao Aedes aegypti no Tocantins

Foto: Divulgação/Fotos Públicas

Parceiros que compõem a Sala Estadual de Coordenação e Controle (SECC) para a prevenção e o controle da dengue, da chikungunya e da zika estiveram reunidos nesta quinta-feira, 6, com o objetivo de retomar as atividades de intensificação do combate ao Aedes aegypti.

Na ocasião, o gerente estadual de Vigilância Epidemiológica das Arboviroses, Evesson Farias, divulgou a situação epidemiológica no Tocantins, além das ações, das proposições e dos encaminhamentos. “Esse início do período de chuvas no Estado é considerado epidêmico e estamos convocando parceiros para que a gente consiga articular ações de combate ao vetor, pois não é somente a Saúde que tem esse papel de combate, mas todos os outros órgãos também devem ter essa responsabilidade”, destacou.

O gerente também fez um alerta para o crescente número de casos de chikungunya, que, neste ano, somam 1.987 casos notificados. “Nós estamos preocupados porque verificamos que a chikungunya deve crescer bastante nesse período, por isso estamos articulando para trabalhar na prevenção. Nós não conhecemos bem essa taxa de ataque da chikungunya, nem em que velocidade ela acomete as pessoas, mas sabemos que toda a população tocantinense é suscetível”, disse.
A superintendente de Vigilância, Promoção e Proteção à Saúde, Liliana Fava, falou da importância da mobilização e de parcerias. “Estamos apostando nessa estratégia e a inovação para dentro da Vigilância em Saúde é que teremos um Núcleo de Mobilização que está sendo estruturado para acompanhar e fortalecer as ações de educação e saúde. Não queremos mais trabalhar com mutirão, queremos trabalhar com rotina”, afirmou.
O tenente do Exército, Carlos Henrique Wiedmer Bosch, ressaltou que as ações devem ocorrer em nível nacional. “Estamos aguardando a definição nacional das atividades a serem desenvolvidas, mas com certeza estaremos na retaguarda das atividades de combate diretamente em campo, cumprindo o que é pertinente às Forças Armadas”, disse.
Ações no Estado
Entre as ações intersetoriais da Sala Estadual estão o apoio técnico por meio de assessoria aos municípios, repasse financeiro aos 139 municípios para fortalecimento de ações preventivas e ações emergenciais de controle ao Aedes aegypti e articulação em nível estadual. Entre as proposições estão a criação da Assessoria de Mobilização e Educação em Saúde, elaboração do Plano Estadual de Enfrentamento ao Aedes aegypti, implementação das Diretrizes Estaduais de Saneamento Básico para o Enfrentamento ao Aedes aegypti, parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), além de videoconferência com as Salas Municipais de Coordenação e Controle.
Dentre os encaminhamentos estão organizar, responsabilizar e demandar, em sua instituição, as atividades de verificação de possíveis focos. Além de comunicar e relatar as atividades desenvolvidas (micro e macro) pelos membros, devem participar das videoconferências com a Sala Estadual e das reuniões de planejamento.
Sala Estadual
A Sala Estadual de Controle foi criada por meio do Decreto nº 5.368, de 21 de janeiro de 2016 para composição de um grupo técnico e estratégico dedicado à intensificação das ações de prevenção e controle vetorial focadas na dengue, na zika e na chikungunya, ação preconizada pelo Plano Nacional para Enfrentamento da Microcefalia.
A reunião contou com a participação de representantes da Defesa Civil, do Exército, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, da Secretaria de Estado do Trabalho e Assistência Social, da Polícia Militar e da Secretaria Municipal de Palmas.
Neste ano, foram notificados 17.987 casos de dengue, 9.164 casos notificados de zika e 1.987 casos notificados de chikungunya.
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