Com os respiradores será possível a ampliação do número de leitos no Amazonas.
Chegaram a Manaus, na tarde desta quinta-feira (23), 20 respiradores de alta potência, doados para o Amazonas pelo Ministério da Saúde. Dez desses equipamentos serão instalados no Hospital de Combate à Covid-19, o que vai permitir a ampliação do número de leito da unidade, que hoje tem 43 pacientes internados. Os outros dez respiradores serão enviados para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Serviços de Pronto Atendimento (SPAs).
A chegada dos equipamentos faz parte do trabalho de articulação feito pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Saúde (Susam), junto ao Governo Federal, para o combate à pandemia do novo coronavírus no Estado.
Os aparelhos foram trazidos em avião da Casa Militar do Governo do Estado, serão registrados no sistema de patrimônio da Susam e entregue às unidades de saúde. A secretária Simone Papaiz destacou a importância da chegada desse tipo de equipamento, principalmente pela dificuldade que os Estados têm encontrado para a compra desse tipo de material.
“Com esses equipamentos, conseguiremos expandir o número de leitos do nosso hospital de combate e desafogamos assim as unidades de urgência e emergência, que são nossos SPAs e UPAs. Continuamos trabalhando no aumento progressivo de leitos”.
Durante sessão da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), a secretária Simone Papaiz explicou aos deputados estaduais que a secretaria trabalha na compra de mais respiradores, mas que, por conta da grande procura por esse tipo de aparelho, o Estado tem encontrado dificuldades para a aquisição.
A secretaria aguarda a liberação, por parte do Ministério da Saúde, de 150 respiradores adquiridos pelo Governo do Amazonas e está em tratativa para a aquisição de outros 200 equipamentos, importados. Simone Papaiz falou, também, sobre os valores que têm sido cobrados pelas empresas para esses respiradores, que têm variado de R$ 150 mil a R$ 190 mil.
“Ou compramos com esses valores de 50% a 60% a mais da média do mercado ou não compramos nenhum equipamento. Porque esse é o preço que o mercado permite”.