Foi inaugurada a primeira etapa do HUGV (Hospital Universitário Getúlio Vargas). A nova estrutura, além de dobrar a capacidade física atual e oferecer novos exames como ressonância magnética e hemodinâmica, também tem o diferencial de ser o único hospital público com heliporto, no Amazonas. A obra custou R$ 101 milhões aos cofres públicos, agora contará com 33 mil m2 de área construída. A estimativa é que na próxima semana, iniciem os trabalhos da segunda fase do novo HUGV.
A inauguração foi realizada na sexta-feira (25) contou com a presença do governador do Estado do Amazonas, professor José Melo; da reitora da Ufam (Universidade Federal do Amazonas), professora Márcia Perales; do superintendente do HUGV, Rubem Alves da Silva Júnior; representando o Ministério da Saúde, o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares da Silva; do Secretário de Estado de Saúde, Pedro Elias de Souza; do professor-doutor do HUGV, renomado proctologista cirurgião do aparelho digestivo Gerson Nakajima, do presidente do Jornal do Commercio, jornalista Guilherme Aluízio, entre outras autoridades e convidados.
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A partir do dia 16 de dezembro, o novo HUGV passa a atender a sociedade. Com a nova estrutura, o hospital será capaz de oferecer serviços de hemodinâmica, utilizados para identificar obstruções em artérias ou para avaliar o funcionamento do músculo cardíaco. “Esse é o presente de Natal que a população de Manaus vai receber. Esse hospital tem feito uma falta muito grande, pois na falta dele, só a rede do Estado oferece serviços de ortopedia e traumatologia, o que causa uma sobrecarga muito grande ao Hospital Adriano Jorge. Com essa inauguração, vamos diminuir a fila que temos de pessoas que precisam desses atendimentos”, disse o governador.
De acordo com a reitora da Ufam, Márcia Perales, a inauguração é um marco para a história da saúde e da educação no Amazonas. “O HUGV é um centro de referência; ao mesmo tempo em que é um hospital de assistência, também é um campo de prática para os alunos, representando um ganho enorme para a formação deles. A presença do ministro só confirma a relevância do HUGV para a comunidade”, afirmou a reitora.
A Ufam prevê um gasto mensal de R$ 8 milhões para o custeio do hospital, o que é considerado um investimento em benefício da população. As obras foram iniciadas em 2012. A estrutura que foi entregue, possui 13 pavimentos que comportam UTI, Centros Cirúrgicos, Central de Material e Esterilização, quatro andares de Enfermaria, garagens e heliporto. A 11 salas cirúrgicas foram equipadas com aparelhos de videocirurgia.
Além disso, um Centro de Imagem com aparelhos de endoscopia digestiva alta, colonoscopia; broncoscopia; equipamentos para ressonâncias magnéticas; tomografias computadorizadas; ultrassonogra fias; mamografias e aparelhos de raio-X nas modalidades fixo e telecomandado que somam R$ 25 milhões em equipamentos do hospital. A nova estrutura mantém os cerca de 950 profissionais, entre médicos, enfermeiros, e demais especialistas e colaboradores. A capacidade plena do hospital somente será atingida após a conclusão da segunda etapa da obra.
Para iniciar o serviço, o hospital aguarda apenas a habilitação do Ministério da Saúde. Ao longo de 2017, além da clínica médica e cirúrgica, serão incorporadas as especialidades de pediatria e ginecologia. O novo HUGV será habilitado também em cirurgia oncológica.
Visita do ministro
O Ministro da Saúde, Ricardo Barros visitou o Novo HUGV, na tarde de quarta-feira (23), cumprindo agenda em Manaus. O ministro foi acompanhado pela reitora da Ufam, professora Márcia Perales, pelo vice-reitor, professor Hedinaldo Lima, e pelo superintendente do HUGV, Rubem Alves da Silva Júnior, além do Secretário de Estado de Saúde, Pedro Elias de Souza.
O grupo percorreu os andares da primeira etapa do Hospital, conferindo os novos leitos, centro cirúrgico e equipamentos, que incluem aparelhos de raios-X nas modalidades fixo e telecomandado, aparelhagem para ressonâncias magnéticas, tomografias computadorizadas, ultrassonografias e mamografias, além de um centro de imagem com aparelhos de endoscopia digestiva alta, colonoscopia e broncoscopia. Barros elogiou as instalações e compartilhou as expectativas para a nova fase do hospital de ensino. “É uma estrutura arrojada. Para além do ensino, esperamos uma boa parceria para a assistência às pessoas e que o hospital possa auxiliar o SUS (Sistema Único de Saúde) no atendimento às demandas de média e alta complexidade existentes em Manaus e no resto do Amazonas”, declarou.
Conflitos gerados por invasões de terras configuram hoje o principal eixo estruturante da violência na Amazônia Legal, segundo conclui o estudo Cartografia das Violências na Amazônia.
