Nos primeiros meses de 2019, Rio Branco registra mais de 200 casos de caxumba

Os casos de caxumba estão aumentando em Rio Branco e a Secretaria Municipal de Saúde alerta para a importância da vacina tríplice viral. De acordo com os dados divulgados pelo órgão, desde o início de 2019 já foram registrados mais de 200 casos da doença na capital acreana.

Conforme a Saúde, o primeiro caso da doença foi registrado em junho do ano passado e desde lá, a caxumba só se espalhou. Em 2018 foram registrados 167 casos da doença. As faixas etárias mais afetadas no último semestre de 2018 foram entre 20 e 29 anos, com 69 casos de caxumba e, entre 15 e 19 anos, com 41 casos.

Foto: Divulgação
A caxumba é uma infecção viral, aguda e contagiosa, pode atingir qualquer tecido glandular e nervoso do corpo humano. O mais comum é afetar as glândulas parótidas, que produzem a saliva, por isso o inchaço na região da bochecha.

A doença, que costumava atingir as crianças, agora se manifesta em adultos, na maioria dos casos.

Em Rio Branco, 95% das crianças com idade entre um ano e menores de cinco estão imunizadas. Já, boa parte dos adolescentes, jovens e adultos estão sujeitos à caxumba porque não tomaram a vacina que deve ser aplicada em duas doses, a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses.

A diretora municipal da Vigilância Epidemiológica alerta que quem não tomou a vacina deve procurar um posto de saúde para se vacinar.

“A vacina é disponibilizada em todas as unidades de saúde. Então, a pessoa deve verificar seu cartão de vacina para verificar se já tomou ou não e voltar à unidade de saúde com o cartão para realizar a vacina e se prevenir dessa doença que é muito contagiosa. O contágio já começa antes do aparecimento dos sintomas”, disse Socorro.

O vírus fica encubado por até 15 dias, antes do aparecimento dos primeiros sintomas. Nesse período, a pessoa infectada já espalha o vírus.

“Por essa pessoa estar doente e as que estão ao redor não terem se prevenido, elas vão pegar a doença muito facilmente. É uma doença viral, que quando você está falando, as outras pessoas já pegam no ar e se contaminam”, concluiu a diretora.
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