Na pandemia, rede de parceiros leva oxigênio às aldeias da Amazônia

Esta iniciativa também faz parte do “Plano de Ação Emergencial de combate ao avanço ao Coronavírus e de tratamento entre os Povos Indígenas da Amazônia Brasileira”, construído pela Coiab.

Desde a última sexta-feira (14), indígenas dos povos Aparai e Waiana, que vivem na aldeia Bona, na Terra Indígena Parque do Tumucumaque (PA/AP), contam com uma Unidade de Atenção Primária Indígena (UAPI), instalada para atender pacientes infectados e com sintomas da Covid19.
Unidade de Atenção Primária Indígena. (Foto:Divulgação/Coiab Amazônia)

A ação faz parte de uma iniciativa maior de uma rede de parceiros, e tem como objetivo apoiar a construção de enfermarias de campanha em diversas aldeias estratégicas da Amazônia.

Em uma mobilização conjunta entre lideranças, organizações indígenas, apoiadores da sociedade civil organizada e técnicos da Saúde Indígena, busca-se evitar o avanço da doença nas comunidades, bem como o deslocamento de indígenas com sintomas leves para o tratamento nos centros urbanos.

Unidade de Atenção Primária Indígena. (Foto:Divulgação/Coiab Amazônia)

Na aldeia Bona, a Associação dos Povos Indígenas Waiana e Aparai (APIWA) empreendeu a reforma da casa para criar as condições adequadas para a chegada dos concentradores de oxigênio e acessórios de oxigenoterapia, entre outros equipamentos, que compõem uma UAPI.

A instalação da enfermaria de campanha foi realizada em uma parceria entre COIAB, APIWA, Iepé – Instituto de Pesquisa e Formação Indígena, Expedicionários da Saúde, Greenpeace Brasil, WWF-Brasil, Nia Tero, Rainforest Foundation US, Regnskogfondet – Rainforest Foundation Norway e DSEI Amapá e Norte do Pará.

Esta iniciativa também faz parte do “Plano de Ação Emergencial de combate ao avanço ao Coronavírus e de tratamento entre os Povos Indígenas da Amazônia Brasileira”, construído pela Coiab com sua rede de organizações de base, desde o início da pandemia, em março de 2020.

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