Nos primeiros cinco meses deste ano foram registrados no estado nove casos suspeitos, segundo as definições do Protocolo de Vigilância para recém-nascido, natimorto, abortamento ou feto.
Em 2015, foram 127 casos e as notificações se concentraram no último trimestre. Em 2016, foram 225; e ano passado, 43. Do total de 404 notificações, quase 47% foram descartadas; 28% estão em investigação; e cerca de 20% foram confirmadas. Prováveis casos com alterações congênitas relacionadas ao Zika Vírus somam quase 5%.
Outros dados se referem aos abortos espontâneos, mortes do feto (antes da saída do corpo da mãe e no útero), além de recém-nascidos que perderam a vida. O número desses casos chega a 40 do total notificado, sendo que a maioria aconteceu em 2015, com 36 casos. Outras três ocorrências foram em 2017; e uma neste ano.
Dos 141 municípios, 69 já registraram casos, a maioria concentrados em Rondonópolis, Cuiabá, Cáceres e em Várzea Grande. De acordo com o governo estadual, atualmente a maioria destas crianças faz acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde.
Mato Grosso também apresenta queda nos casos notificados de Zika Vírus. Foram 26 mil em 2016; 2 mil e setecentos em 2017. E neste ano, até o dia quatro de junho, foram cerca de 700.