O fungo da esporotricose pode ser transmitido aos animais e às pessoas pelo contato com materiais contaminados, como casca de árvores, palha, farpas, espinhos ou terra.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) Dr. Carlos Durand, confirmou esta semana mais 14 casos de esporotricose animal na capital, totalizando 18 ocorrências entre gatos e cães. A doença é classificada como uma zoonose causada por um fungo do gênero Sporothrix, que pode afetar além de animais, também humanos. Em animais, os sintomas mais comuns são feridas profundas na pele (úlceras), que não cicatrizam e se espalham rapidamente.
O fungo da esporotricose pode ser transmitido aos animais e às pessoas pelo contato com materiais contaminados, como casca de árvores, palha, farpas, espinhos ou terra. Em contato direto, o animal contaminado transmite a doença por meio de arranhões, mordidas ou contato com a pele lesionada.
A principal orientação para os tutores de cães e gatos é que, ao identificar um sintoma sugestivo da doença, façam o isolamento imediato do animal, mantendo-o separado das pessoas no domicílio e, também de outros animais, além de procurar um veterinário de confiança para iniciar o tratamento.
“Não tendo condições para procurar um veterinário, a orientação é que os tutores entrem em contato com o CCZ, para agendamento da avaliação do animal, o que deve ser feito por meio de contato telefônico ou por e-mail”, informa a diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae/Semsa), enfermeira Marinélia Ferreira.
Após o agendamento, com data e horário definidos, o tutor deverá levar o animal até a sede do CCZ, no bairro Compensa (zona Oeste). “O objetivo do agendamento é garantir um fluxo de atendimento separado dos demais serviços oferecidos pelo CCZ como a vacinação antirrábica e a castração de cães e gatos, com objetivo de proteger a saúde dos tutores, dos animais e dos servidores”, explica Marinélia.