Uma notícia positiva para os manauaras nos primeiros dias de 2019. Nenhuma notificação ou novos casos de sarampo foram confirmados na capital amazonense. Os dados são do 43º Informe Epidemiológico de Monitoramento de Casos de Sarampo divulgado pela Prefeitura de Manaus na última segunda-feira, (31). Desde o dia 22 de novembro do ano passado, não há registro de novos casos confirmados da doença na capital.
“Mesmo sem a confirmação de novos casos há mais de um mês, estamos dando continuidade ao registro de casos suspeitos da doença em crianças menores de cinco anos, que é um dos fundamentos do novo decreto de Situação de Emergência de 180 dias para o enfrentamento ao sarampo em Manaus, assinado pelo prefeito Arthur Virgílio Neto, que foi publicado na edição 4.507 do Diário Oficial do Município (DOM), no dia 28 de dezembro de 2018”, reforçou o secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi.
O secretário explica que, por determinação do prefeito Arthur Neto, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) tem mantido um intenso trabalho de monitoramento de novos casos suspeitos nas Unidades de Saúde. O objetivo é que se possa realizar, de forma imediata, as ações de controle em cada notificação, quebrando a cadeia de transmissão do sarampo. “Felizmente, os dados mostram a redução das notificações, mas o risco do surgimento de novos casos ainda existe e por isso as ações de combate ao sarampo precisam ter continuidade”, assegurou Magaldi.
Desde o mês de fevereiro, foram notificados 8.973 casos de sarampo em Manaus, o que abrange 7.126 casos confirmados, 1.842 descartados e cincos casos que ainda estão em investigação.
Do total de 7.126 casos confirmados, 24,6% estão na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida da faixa etária de 15 a 19 anos (21,2%), menores de um ano (17,4%), de 30 a 49 anos (14,4%) e de 01 a 05 anos (11,9%).
Último registro
A diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Deave/Semsa), enfermeira Marinélia Ferreira, alerta que os dois últimos casos suspeitos de sarampo foram notificados no 42º Informe Epidemiológico, de 24 de dezembro, em pacientes menores de cinco anos.
Como as crianças menores de cinco anos são da faixa etária com o maior risco de desenvolver complicações graves pela doença, destaca Marinélia, os serviços de saúde atuam priorizando o monitoramento de casos suspeitos e a busca ativa para a imunização entre essa população.
“A Semsa realizou uma campanha de vacinação para a população de seis meses a cinco anos que alcançou uma meta de cobertura de 103%. As Unidades de Saúde também intensificaram a vacinação de pessoas na faixa etária de até 49 anos. O alerta é para que pais e responsáveis levem os filhos para a vacinação assim que completarem seis meses de vida. A população adulta também deve procurar uma Unidade de Saúde para avaliação do cartão de vacina ou para completar o esquema vacinal”, afirma Marinélia Ferreira.
Em Manaus, a vacina tríplice viral, que imuniza contra sarampo, rubéola e caxumba, é recomendada para pessoas na faixa etária de seis meses a 49 anos, e está disponível em 183 salas de vacina da rede municipal. A lista com o endereço das Salas de Vacina pode ser acessada no site da Semsa.