Segundo o ministro, a nova exigência, se permitida, iria servir para todos os países e também para outras doenças, não apenas para o sarampo.
De acordo com ele, a iniciativa é resultado de um pedido de Roraima, estado que tem recebido cada vez mais imigrantes que deixam o país vizinho devido à crise política e econômica. Ricardo Barros afirmou que o governo estadual está preocupado com o aumento do número de pacientes com doença.
Mas é medida é polêmica. A coordenadora do Centro de Migrações e Direitos Humanos da Diocese de Roraima, irmã Telma Lage, que trabalha com os imigrantes, defende que a melhor saída seria o diálogo e o convencimento. Ela relata que no estado a situação do sarampo é grave porque a doença atinge pessoas que estão desnutridas e fraca, o que prejudica ainda mais.
De acordo com o último balanço da Secretaria de Saúde de Roraima subiu para 28 o número de casos confirmados de sarampo no estado. Outros 71 registros estão sob investigação. Dos casos confirmados, 21 estão em Boa Vista e 7 em Pacaraima, cidade que faz fronteira com a Venezuela.
O órgão informou também que 25 casos da doença são procedentes do país vizinho e 3 são brasileiros. Dos venezuelanos, 16 pessoas moram em abrigos e 9 são indígenas.