Nessa época de cheia dos rios todo cuidado é pouco para evitar ficar doente ou ser vítima de um desses animais.
Mas dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas mostram um menor número de contaminados por algumas doenças típicas das enchentes. Até junho, foram apenas sete casos de hepatite A e no mesmo período do ano passado, 26 casos. Já 27 pessoas contraíram leptospirose, doença transmitida pela urina de ratos, este ano, contra 57, em 2018.
Porém o número de indivíduos que contraíram diarreia este ano com as águas dos rios aumentou. Em 2019, mais de 108 mil pessoas ficaram com o intestino ruim após ingerir as águas das cheias, contra mais de 104 mil no mesmo período de 2018.
O diretor técnico da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, Cristiano Fernandes, aponta que a principal medida para diminuir os casos de doenças relacionadas às cheias é o consumo de água limpa e, para isso, o órgão distribui hipoclorito de sódio.
No caso dos animais peçonhentos, por causa da cheia é comum eles serem desalojados dos seus abrigos naturais e buscarem refúgios em residências. Então é necessária muita atenção dentro de nossas casas antes de usar roupas, sapatos e mantimentos.
Este ano, 1.536 pessoas tiveram a infelicidade de serem vítimas de cobras, aranhas, escorpiões, lagartas e abelhas, de janeiro a junho. Mas ano passado, no mesmo período, foram mais de 1.600.