Casos de conjuntivite tem crescido no Acre. Só na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito da Capital, criada para desafogar os atendimentos do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, são registradas cerca de 20 ocorrências por dia. As informações são da Agência Brasil.
O número de atendimentos chegou a aumentar em torno de 40% desde o começo do mês de junho. Os números devem permanecer altos até agosto, devido ao período de seca no estado.
São três os tipos de conjuntivite: viral, bacteriana e alérgica. No caso da doença provocada por vírus e bactéria, a enfermidade é contagiosa. Mas, como explica a gerente de Assistência da UPA, Gleiciany Miranda, é necessário o contato direto para que ocorra a transmissão.
“É necessário contato com o meio contaminado para que ocorra a infecção. No caso, o veículo de transmissão é a mão. Então, mesmo que você esteja dialogando com uma pessoa, você teria que ter contato com algo contaminado para que ocorra a contaminação”.
Gleiciany esclarece que os principais sintomas são inchaço nos olhos, coceira e vistas avermelhadas. Ao apresentar esses sinais, a pessoa deve buscar uma unidade de saúde.
A recomendação para quem já contraiu a doença é recorrer a compressas de água gelada fazendo uso de um tecido macio e limpo, usar óculos e, além de lavar bem as mãos fazer uso do álcool em gel.
Para quem está livre da doença, a dica é evitar o contato com pessoas contaminadas e manter as mãos limpas.