Nos últimos dois anos, os casos de malária aumentaram 60% entre a população indígena da calha do Alto Rio Negro, no noroeste do Amazonas.
Em 2015, foram cerca de 11 mil notificações na região. Em 2016, o número subiu para mais de 17,7 mil casos. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Estado, os dados não refletem a situação de todo o Amazonas, que registrou redução de 32% de casos da doença no mesmo período.
O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental da fundação, Cristiano Fernandes, informou que três municípios concentram a maioria dos registros: São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos.
“Esses três municípios de fato chamam a atenção pelo aumento da ocorrência de malária e chamam ainda mais atenção pelo perfil de adoecimento da população indígena por esse agravo. Isso tem trazido algumas discussões em virtude do desafio do controle em áreas indígenas ser ainda maior”, afirmou o técnico da Vigilância Ambiental.Diante desse quadro, Cristiano Fernandes informou que medidas preventivas serão intensificadas na região para evitar avanço da doença nesse ano. “O que a gente tem apontado como medida mais eficiente e mais eficaz no controle da malária é o diagnóstico precoce, oportuno e o tratamento adequado.”O Ministério da Saúde também lançou, em 25 de abril, Dia Mundial da Malária, uma campanha de prevenção e incentivo ao tratamento da doença. Com o slogan “Faça o Tratamento até o fim. Sem a doença, você vive muito melhor”, a iniciativa será focada nos nove estados da Amazônia Legal, região que concentra 99% dos casos no país.O Amazonas aparece em primeiro lugar, seguido do Acre e depois o Pará. A campanha será veiculada na televisão, rádio, internet e outdoors, além de carros e barcos de som, para que as orientações cheguem às populações mais distantes e vulneráveis.
“Esses três municípios de fato chamam a atenção pelo aumento da ocorrência de malária e chamam ainda mais atenção pelo perfil de adoecimento da população indígena por esse agravo. Isso tem trazido algumas discussões em virtude do desafio do controle em áreas indígenas ser ainda maior”, afirmou o técnico da Vigilância Ambiental.Diante desse quadro, Cristiano Fernandes informou que medidas preventivas serão intensificadas na região para evitar avanço da doença nesse ano. “O que a gente tem apontado como medida mais eficiente e mais eficaz no controle da malária é o diagnóstico precoce, oportuno e o tratamento adequado.”O Ministério da Saúde também lançou, em 25 de abril, Dia Mundial da Malária, uma campanha de prevenção e incentivo ao tratamento da doença. Com o slogan “Faça o Tratamento até o fim. Sem a doença, você vive muito melhor”, a iniciativa será focada nos nove estados da Amazônia Legal, região que concentra 99% dos casos no país.O Amazonas aparece em primeiro lugar, seguido do Acre e depois o Pará. A campanha será veiculada na televisão, rádio, internet e outdoors, além de carros e barcos de som, para que as orientações cheguem às populações mais distantes e vulneráveis.
A malária é causada por um parasita transmitido por mosquitos fêmeas, do gênero Anopheles. Entre os sintomas estão febre, dor de cabeça e vômitos, que geralmente aparecem entre 10 e 15 dias após a picada do mosquito.
Se não for tratada de forma adequada, a doença pode se agravar e até levar à morte. Não existe vacina contra a malária e a ela pode ser contraída mais de uma vez.