Dados revelam que o aumento nos casos também corresponde ao período de intensificação das queimadas no Estado.
Com o período seco e intensificação das queimadas em Rondônia, aumentam também os pacientes com problemas respiratórios nas unidades de saúde. Segundo dados da Secretária Estadual de Saúde (Sesau), os meses com mais casos são julho, agosto e setembro.
No Hospital Infantil Cosme e Damião, em Porto Velho, mais de 270 casos de internação foram registrados entre julho e dezembro de 2022, sendo o pico entre julho e setembro. Em relação aos atendimentos de emergência, foram registrados mais de 400 casos no semestre.
Casos em Porto Velho
Segundo a Prefeitura de Porto Velho, foram registrados mais de 5 mil atendimentos de doenças respiratórias nas unidades da rede municipal de saúde da capital entre os meses de julho e setembro de 2022.
Os idosos e as crianças foram os grupos mais numerosos que apresentaram os sintomas e buscaram atendimento nas UBS da capital, de acordo com a prefeitura.
“Já começou o aumento das solicitações por atendimentos em decorrência de sintomas respiratórios na unidade básica de saúde. Essas demandas acontecem principalmente no meio do ano, entre os meses de julho a setembro”,
explica o diretor da unidade básica de saúde da família Nova Floresta, Francisco Enivaldo Júnior.
Coriza, tosse seca, garganta seca, ardência, vermelhidão e coceira nos olhos são alguns dos sintomas que a população mais apresenta nessa época do ano. Os casos possuem ligação com a fumaça gerada por queimadas, segundo a médica Lidiane Cavalcante.
A médica explica que as crianças e idosos apresentam os sintomas com maior frequência nesse período devido a baixa imunidade. Os casos respiratórios no público adulto, no entanto, também vem intensificando.
Atendimentos na capital
O paciente que apresentar sintomas de doenças respiratórias deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima da sua residência.
Todas as UBS da capital estão aptas a atender pacientes com esses sintomas. Públicos de todas as idades podem buscam o serviço no local.
A médica Lidiane Cavalcante ressalta que as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) são para casos de média e/ou alta complexidade. Atendimentos relacionados ao acompanhamento de casos respiratórios devem ser realizados nas UBS.
*Por Rede Amazônica