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Portal Radar 10 completa um ano nesta quinta-feira
Manaus amanhece coberta por fumaça
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Foto: Lorine Diogo/Cedida
MANAUS – A capital do Amazonas amanheceu, nesta quinta-feira (1), encoberta por densa fumaça branca. A situação afetou a rotina dos moradores da cidade. Nas ruas, pessoas usavam lenços para cobrir o nariz e respirar. O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes opera com restrições para voos e decolagens. O Corpo de Bombeiros ainda não confirma a causa da situação.Por volta de 6h30, o órgão municipal responsável pelo trânsito pediu cautela aos condutores que transitavam pela Avenida Torquato Tapajós, uma das principais vias da zona oeste da cidade. Mais informações em instantes.
Foto: Sílvia Pinho/Cedida
Foto: Sílvia Pinho/Cedida
Manaus amanhece coberta por fumaça; moradores relatam dificuldade em respirar
Após colidir contra poste, condutor de carreta foge em Manaus
Ciclismo cresce em Roraima e consolida ‘bike’ como meio de transporte
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Crescimento do ciclismo em Roraima influencia não apenas no nível de competições, mas também na mobilidade urbana. Foto: Divulgação/Volta Ciclística de Roraima
Atualmente, Roraima sedia três grandes eventos de ciclismo: além da Volta Internacional, também há a Volta de Roraima e o Desafio Serra do Tepequém. As três competições contam pontos para o ranking nacional da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).
O ‘boom’ do ciclismo iniciou em Roraima na década de 90 e posteriormente sofreu uma queda, como relata o atleta e membro da Federação Ciclística de Roraima (FCR), Mário Turco. “O ciclismo vem se desenvolvendo ao longo dos anos. Naquela época foram criados os passeios noturnos de bicicleta, que surgiram através dos night bikers em São Paulo. Isso difundiu pra todo o país e, como em qualquer outro lugar do Brasil, houve uma queda depois dessa moda”, contou à rádio CBN Amazônia.
Entretanto, nos últimos anos, a nova gestão da FCR se comprometeu a resgatar o auge do ciclismo roraimense. “O Aquiles Prado tomou posse da federação e resolveu implementar o ciclismo competitivo de uma forma mais profissional, mais séria. Diante desse cenário, já tem três anos em que nós conseguimos colocar eventos nacionais em Roraima”, disse Turco.
A nova condição do ciclismo roraimense estreitou ainda mais a integração com outros estados da Região Norte, especialmente o Amazonas. “É um Estado que sempre teve excelentes competições de ciclismo, incluindo a tradicionalíssima Aguinaldo Archer Pinto. É uma das competições mais antigas do Brasil, acredito que só fica atrás da 9 de julho, em São Paulo. A gente sempre vai competir esses eventos lá e agora os atletas do Amazonas também estão vindo competir em Roraima”, orgulha-se o atleta-dirigente.
O crescimento do ciclismo em Roraima surpreendeu até mesmo os entusiastas da modalidade em Roraima, fazendo com que houvesse um ‘reforço’ na organização da Volta Internacional. “O evento tomou uma proporção maior do que a gente imaginava. A diretoria [da federação] é muito pequena, as atividades se concentravam basicamente no nosso presidente. Então foi criada uma comissão de atletas e entusiastas do ciclismo para ajudar o Aquiles a organizar a competição”, revelou.
Ciclovias e bike como meio de transporte
O crescimento do ciclismo em Roraima também possibilitou a consolidação da bicicleta como meio de transporte, especialmente na capital Boa Vista. “A contribuição que a gente dá pro Estado é fazer com que as pessoas pedalem não apenas na forma competitiva. Há uns dois anos nós temos grupos de passeios de bicicleta e aqui a gente usa muito a bike como meio de transporte. As pessoas usam pra ir ao trabalho, faculdade, escola, é algo bem harmônico”, contou Turco.
Por ser uma cidade planejada, Boa Vista dispõe de uma infraestrutura melhor para os ciclistas em relação a outras capitais da Amazônia. O panorama está longe de ser o ideal, mas existem projetos em andamento para a construção de ciclovias por toda a capital.
No último mês de julho, a Prefeitura de Boa Vista anunciou a construção de 50,7 quilômetros de ciclovias. Este número deve aumentar para 300 quilômetros nos próximos anos, de acordo com Turco. “As principais avenidas terão ciclovias e elas vão ligar todos os bairros da cidade. Isso vai fazer com que a população tenha segurança pra usar a bicicleta, vai aliviar nosso trânsito e contribuir pro meio ambiente”, vislumbrou.
Avião que saiu do Acre faz pouso de emergência em praia no interior do AM
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Polícia Federal prende trio após apreensão de 240 kg de drogas em Manaus
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Com etapa na Serra do Tepequém, Volta Internacional de Roraima terá 120 ciclistas
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Serra do Tepequém é o maior desafio da Volta Internacional de Roraima. Foto: Divulgação/Volta Internacional de Roraima
A sétima edição da Volta Internacional de Roraima é promovida pela Federação Ciclística de Roraima (FCR) e conta pontos para o ranking nacional da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC). “Começou como um evento bem pequeno, no qual há sete anos a gente teve apenas 25 atletas. Há três anos essa prova se tornou válida pelo ranking nacional. Alguns dizem que é a prova mais difícil do Norte do Brasil”, disse o ciclista e integrante da FCR, Mário Turco, à rádio CBN Amazônia.
A competição, de fato, exige muito da resistência física dos ciclistas. O evento no extremo Norte do Brasil é dividido em três etapas. A primeira, nesta sexta (2), será em um circuito urbano montado na Avenida Getúlio Vargas, a principal de Boa Vista – tida como a capital mais plana do Brasil. O circuito possui extensão de 2,5 km, no qual os atletas da categoria elite percorrerão dez voltas. “É uma prova rápida, que vai exigir muita técnica e força explosiva do atleta”, afirmou Turco.
A segunda etapa, no sábado (3), é a principal atração do evento – e não à toa é considerada a ‘rainha’ da Volta Internacional: trata-se de uma prova de estrada na montanha, no município de Amajari, sendo os últimos cinco quilômetros de umas temida subida na imponente Serra do Tepequém, onde é registrada uma inclinação máxima de 28%. “Esse tipo de inclinação no Brasil a gente só encontra na Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina. E outras provas desse nível só existem nos países dos Andes e nas grandes cordilheiras da Europa. É algo que exige demais da força física do ciclista”, exaltou Turco.
A largada da segunda etapa é na frente da sede do município, conhecida como Vila Brasil. De lá, os atletas pegam a BR-174 no sentido Norte até o quilômetro 100, onde há um entroncamento para a rodovia RR-205. Daí em diante, são mais 50 quilômetros até a chegada na Serra do Tepequém. Outros dois grandes eventos de ciclismo em Roraima também envolvem a Serra: a Volta de Roraima e o Desafio Serra do Tepequém, ambas contando pontos para o ranking nacional.
Volta Internacional de Roraima é um dos maiores eventos de ciclismo da Amazônia. Foto: Divulgação/Volta Internacional de Roraima
Por fim, a terceira e última etapa, no domingo (4), será no Anel Viário. O local foi construído originalmente para tirar o fluxo de caminhões da capital, mas a via é constantemente usada para eventos de ciclismo. É um circuito de 34 quilômetros, sendo que a categoria elite percorrerá três voltas, totalizando 102 km. “O circuito é plano, mas o diferencial é o calor. Semana passada tinha uma equipe treinando lá e um equipamento de bordo acusou a temperatura de 46 graus”, detalhou Mário Turco.
Os campeões das categorias elite e sub-23 serão premiados com R$ 2 mil cada + troféu.
Atletas de destaque
A Volta Internacional de Roraima contará com promissores atletas da Amazônia. A amazonense Rebeca Fonseca, por exemplo, é a atual bicampeã da categoria elite feminino. Ela atualmente treina no clube Suzano, de São Paulo, devido a falta de apoio no Estado. “É muito difícil a situação nas equipes do Amazonas. Mas eu gosto de representar meu Estado. Nas competições que eu vou e subo no pódio, eu sempre estendo a bandeira [do Amazonas] pra tirar foto e fazer divulgação pra dizer que tenho orgulho de ser amazonense”, disse a atleta no programa Esporte Amazônia, do canal Amazon Sat.
Destaque do ciclismo amazonense, Rebeca Fonseca deixou Manaus para treinar em São Paulo por falta de apoio. Foto: Michael Dantas/Sejel-AM
Quem também representa o Amazonas na Volta Internacional é o experiente Cássio Augusto (categoria master A1), da equipe Açaí no Ponto. “Considero uma das provas mais difíceis da Região Norte. A cereja do bolo é a Serra do Tepequém, com inclinações onde o gordinho aqui vai sofrer”, divertiu-se o ciclista, contando que perdeu mais de 4 mil calorias na etapa de Tepequém em 2014.
Fique de olho também no ‘garoto prodígio’ Otávio Henrique, atual campeão da categoria júnior. Nascido no Pará, ele representa o Clube Amazônia de Ciclismo ao lado de Diego César. “Na Serra o bicho pega. É bastante giro pra subir lá, uma prova muito dura”, disse o menino criado no bairro da Cremação, em Belém, e de poucas palavras nas entrevistas.
A participação de atletas da Venezuela também é uma atração à parte do evento. Em 2012, o campeão da Volta foi um venezuelano: Daniel Munoz. “Eles possuem uma tradição muito forte no ciclismo. Alguns deles já se encontram em Roraima participando de treinamentos, inclusive interagindo com os atletas locais e trocando experiências, se aclimatando”, contou Mário Turco.
Na categoria elite, o atual campeão é o paulista Antoelson Dornelles, de 32 anos. Atleta da equipe São Francisco Saúde/Ribeirão Preto, ele possui na carreira um expressivo terceiro lugar na Volta Ciclística de São Paulo, em 2012, e estará de volta à Roraima para defender o título do ano passado.
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