Família e amigos: o incentivo ao esporte

Sou o resultado daqueles que me trouxeram até aqui.

Com a Tocha Olímpica no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução/Rede Amazônica

Desde o início de minha vida meus pais nos conduziram (eu e meus irmãos) a atividade física. Com o passar do tempo fomos tomando conhecimento dos esportes coletivos que também foi o marco de nossa formação social. Vôlei, basquete, handball, que como família a introduzimos na sociedade amazônida. 

Como família realizamos dezenas de eventos nacionais e internacionais na Amazônia. Mas volto o meu pensamento ao meu tempo da faculdade. Na engenharia fui dirigente e atleta que subitamente conduzido pelas mãos do destino fui levado a estudar jornalismo e, para falar a verdade, foi neste momento que me tornei um ótimo aluno e me formei com destaques.

Tatuagem temporária em homenagem à família. Foto: Reprodução/Rede Amazônica

Na comunicação implantei também a atividade física que, com muita dificuldade, só consegui formar um time de futebol e com grande colaboração de muitos amigos montei uma equipe de handball com alguns destaques, como Plínio Valério (hoje senador), que à época era o melhor armador da modalidade; além do apoio de Mario Adolfo, ótimo jornalista, e com apoio e sacrifício do arquiteto e grande artista Otoni Mesquita.


Consegui ser um destaque e fui o condutor da Tocha Olímpica dos Jogos Universitários do Amazonas. Muitos anos após, a cidade de Manaus me convida para conduzir a Tocha Olímpica dos Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro, que o fiz com muita honra. Fui o número dois, recebendo das mãos do grande desportista Amadeu Teixeira e passei para as mãos do artista Zezinho Correia. À época, o Dr. Phelippe Daou, do Grupo Rede Amazônica, foi convidado e passou para o Phelippe Daou Junior.
Selo dos Correios. Foto: Eduardo Monteiro de Paula/Acervo pessoal

E finalmente quatro anos depois tive honra de, a convite do Comitê Internacional Olímpico (COI), conduzir a Tocha Olímpica do Jogos Olímpicos Rio 2016. Aí sim compreendi um pouco mais de minha passagem por estas terras e pensei como homenagear minha família e fazê-los conduzir a tocha junto comigo.

Como conduzia a Tocha com o braço direito, fiz uma tatuagem temporária nele de uma árvore com o nome de meus pais, irmãos, sobrinhos e filhos e os levei junto na condução da Tocha Olímpica. Sou o resultado daqueles que me trouxeram até aqui. E, finalmente, alguns amigos me presentearam com um Selo Oficial dos Correios do Brasil em uma edição restrita.

Por hoje é só! FUUUUUUUUUIIIIIIIII!!! 

Foto: Eduardo Monteiro de Paula/Acervo pessoal

Sobre o autor

Eduardo Monteiro de Paula é jornalista formado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com pós-graduação na Universidade do Tennesse (USA)/Universidade Anchieta (SP) e Instituto Wanderley Luxemburgo (SP). É diretor da Associação Mundial de Jornalistas Esportivos (AIPS). Recebeu prêmio regional de jornalismo radiofônico pela Academia Amazonense de Artes, Ciências e Letras e Honra ao Mérito por participação em publicação internacional. Foi um dos condutores da Tocha Olímpica na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

‘Amapá Cacau’: cadeia produtiva beneficia 480 famílias de agricultores

Iniciativa visa impulsionar produção de cacau no Amapá, com foco em tecnologia e agroindústria.

Leia também

Publicidade