Ai, meu Deus!!! Será que sou médium?

A mediunidade é um assunto amplamente abordado no mundo todo, de diversas maneiras, sob várias óticas e por várias religiões e filosofias

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Começaremos o ano abordando um tema que intriga (e às vezes amedronta) muita gente – falaremos sobre mediunidade, um tema amplamente abordado, sob diversas óticas e pelo viés de várias filosofias, religiões ou crenças.

Para iniciarmos o assunto, acho que vale a pena fazer uma reflexão sobre as palavras espírito, espiritualidade, crença e religião e aqui deixarei a minha visão sobre elas, para que possamos construir uma abordagem mais sólida sobre o tema.

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Vamos começar pelo Espírito. Uma maneira simples de entender o que é o espírito é imaginá-lo como a nossa verdadeira essência, quem realmente somos, aquilo que em algumas filosofias também é chamado de alma. Então, note que, na verdade você não possui uma alma ou um espirito, você é um espírito. Todos somos, estando vivos nesse plano da matéria ou não. Todos somos espíritos e essa é nossa condição básica. 

Já a Espiritualidade pode ser entendida como um aspecto inerente a toda alma humana. Então nós como seres humanos integrais e multifacetados, temos aspectos físicos, aspectos emocionais, aspectos mentais e aspectos espirituais. Todos temos esses aspectos, e isso independe de nossas crenças.

Crenças são ideias para as quais damos a chancela da verdade. Essas crenças podem ser em qualquer dimensão humana. Então temos as crenças religiosas, mas também temos a crenças relacionadas a nível de capacidade humana, como por exemplo: eu acredito que eu posso e mereço ser feliz ou eu acredito que não posso ou não mereço ser feliz. São nossas crenças possibilitadoras ou limitadoras.

A religião se forma a partir da reunião de um punhado de crenças para a qual aquele grupo deu a chancela da verdade.

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No meu ponto de vista pessoal, não existe religião boa ou ruim, não existe religião melhor que a outra. Todas têm sua parcela de verdade e de mentira, todas tem seu lado luz e seu lado sombra – exatamente como nós, seres humanos. Nós criamos as religiões e nós sabemos que somos seres imperfeitos, com sombras e luzes, não sabemos? E como queremos ter a ilusão de que existe uma religião perfeita? Que detenha a verdade absoluta? 

Vejo que, as religiões são importantes degraus que servem para que o homem desenvolva o seu aspecto espiritual, a sua espiritualidade. Nada mais e nada menos que isso.  

Então o que realmente importa é a espiritualidade humana e não a religião.

Mas, e a Mediunidade? 

A mediunidade é um assunto amplamente abordado no mundo todo, de diversas maneiras, sob várias óticas e por várias religiões e filosofias, e sempre despertou atenção e a curiosidade de muita gente.

Aqui no Brasil o termo mediunidade ficou realmente conhecido graças às obras de um francês chamado Alan Kardec e a estruturação do espiritismo que é uma doutrina baseada nos estudos de Kardec.

Allan Kardec, em várias de suas obras, define um médium da seguinte forma: “todo aquele que sente em um grau qualquer influência dos espíritos é, por esse fato, médium”.

Então, podemos dizer que mediunidade é a faculdade inerente a toda alma humana que faz com que exista uma conexão, um intercâmbio entre diferentes planos da existência. 

Sendo a mediunidade uma faculdade inerente ao ser humano, a comunicação entre os dois planos da vida sempre foi conhecida, desde tempos imemoriais. 

Para ajustes de linguagens vamos abrir uma parênteses aqui: Mediunidade é uma faculdade inerente a toda alma humana, portanto, todos somos médiuns. No entanto, existe algo chamado de mediunidade ostensiva. Essa é a faculdade que algumas pessoas têm, de se comunicar de forma ostensiva com outras dimensões. Aqui temos os médiuns da chamada incorporação, psicofonia, psicografia e muitos outros tipos. Então a ideia é mais ou menos assim…todos temos intuições e a capacidade sutil de captar informações de outros planos e por isso todos somos considerados médiuns, no entanto, alguns possuem essas capacidade mais pronunciadas que outros e outras faculdades ou meios de interação com o plano espiritual.

O homem ancestral já tinha sua ideia de Deus e de outros planos de existência e cada povo, em cada época, foi desenvolvendo seus sistemas de crenças ou bases religiosas de acordo com suas experiências e compreensões. 

Com isso, quero mostrar que a mediunidade não precisa necessariamente ser algo místico, sobrenatural ou assustador. A mediunidade também não pertence a nenhuma religião, seita ou doutrina específica.

Quem aqui nunca teve uma intuição? Ou um sonho estranho? Ou mesmo percebeu a presença de seres de outros planos?

Como toda e qualquer faculdade, a mediunidade precisa ser estudada para que seus mecanismos sejam compreendidos e, para que com essa compreensão, você possa fazer uso adequado dessas faculdades. 

Eu digo que a mediunidade é um instrumento de evolução espiritual, de evolução da humanidade, pois ela amplia a nossa visão e entendimento da realidade. 

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O desabrochar dessa faculdade normalmente traz algum desconforto e confusão. A pessoa não entende de imediato o que está acontecendo, não entende as sensações estranhas que passam a ocorrer, não entende as alterações em seu psiquismo.  Mas o que me preocupa realmente é saber que, via de regra, estes incômodos ou desconfortos são tratados de maneira equivocada. Quando a pessoa leva essas queixas para um profissional que não entende dessa questão, ou que não tenha uma visão espiritualista, pode ser enquadrada como alguém com distúrbios psiquiátricos.

A confusão íntima e sofrimento psíquico são uma consequência do não entendimento das faculdades mediúnicas e não da mediunidade em si. É como tentar dirigir um carro sem antes estudar para obter uma carteira de motorista, você fatalmente não vai saber conduzir o veículo e vai causar alguns acidentes.
 E você a essa altura já deve estar se perguntando: “E quais são os sintomas ligados a mediunidade em descontrole?”

Bom, cada pessoa é diferente, mas de uma forma geral podemos listar:  síndrome do pânico, depressão, ansiedade, insônia, oscilação de humor, irritação excessiva, pensamentos autodestrutivos, percepções de presenças ou ainda medo ou terror noturno.

O mais importante de tudo isso é você entender que a mediunidade é uma sensibilidade extrafísica, natural, orgânica e que qualquer pessoa tem, mas que requer estudo. É preciso entender essa faculdade para não entrar numa fria.

E se você se identifica com alguns desses sintomas ou se você se interessa por esse assunto e deseja saber mais, deixe uma mensagem para que eu saiba. As formas de contato são: instagram (mestredanholanda ou espacopremamanus) ou e-mail: daniel_holanda@hotmail.com.

Prema!

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