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Sexta, 26 Abril 2024

Qual seu estilo de aprendizagem?

A forma como você aprende mais facilmente é muito importante para saber o melhor caminho na hora de estudar; e não falo especificamente de estudar para uma prova, para um concurso, e sim a forma como você aprende algo. Posso usar como exemplo você aprendendo uma receita ou como usar o celular. Para isso,
devemos tomar conhecimento dos três tipos de aprendizagem.

O primeiro estilo é o visual. O aluno visual é aquele que aprende mais facilmente vendo alguma coisa, ou seja, quando você se vê, na hora da prova, lembrando o lugar onde estava o parágrafo que dizia o conteúdo, se era do lado direito, na parte superior ou inferior da página... identificou-se? Se você consegue visualizar o conteúdo, talvez o seu resultado virá melhor se prestar atenção no slide, tirar fotos caso precise. É preciso ver para aprender melhor.

Foto: JESHOOTS.COM

Nosso segundo estilo é o auditivo. Posso adiantar que apenas uma pequena parcela da população é auditiva, e se você aprende melhor ouvindo, faz parte dela. Sabe aquele aluno que senta no canto da sala, fica de cabeça baixa e a professora em certo momento pede a ele para prestar atenção e ele repete exatamente tudo aquilo que a professora falou? Esse aluno é aquele que precisa ouvir para aprender. Ele não precisa necessariamente olhar para o quadro, ler. Uma facilidade para esse aluno é gravar a aula para ouvir posteriormente, por exemplo.
Outra característica de alunos auditivos é decorar o conteúdo pela voz das pessoas e no momento da prova lembrar a maneira como aquilo foi dito. A maioria dos alunos auditivos tem afinidade com música, devido a sua percepção. Paródias de cursinho ajudam muito esse tipo de aluno.

Sabia que há alunos que aprendem mais rápido fazendo? Esse tipo de aluno compõe o nosso terceiro grupo, os alunos Cinestésicos. A maior parte da população é composta por visuais ou cinestésicos, e tudo bem também se no decorrer da vida o aluno for alterando a sua melhor forma de aprender. Pode ser que na sua infância você aprendesse melhor sendo cinestésico e com o passar do tempo sendo visual. 

O importante ao identificar o seu estilo de aprendizagem é focar na sua maneira específica de aprender, pois isso não necessariamente é uma questão de escolha, e sim de identificação. Um exemplo muito básico é a compra de um celular. Você prefere ouvir a explicação de alguém dizendo como se usa o celular, ler o manual ou você mesmo liga e vai mexendo para aprender como funciona? Pronto, temos aí um exemplo claro do que são alunos auditivos, visuais e cinestésicos.

Alunos cinestésicos apresentam facilidade em curso de idiomas onde, geralmente, há muitas atividades lúdicas. Realizando esse tipo de atividade o resultado vem mais rápido. A mais nova vertente dos estilos de aprendizagem são os alunos digitais. Fazendo jus ao nome, esses alunos aprendem mais rápido com o auxílio de aparelhos digitais. A geração Z vem com uma carga muito forte de alunos digitais. É muito importante que o professor também tenha acesso a essa informação, porque a qualidade da aula requer um bom planejamento quanto a identificar se as atividades estão adequadas para cada tipo de aluno. 

Há um grande diferencial nos professores que conseguem alcançar em suas aulas os quatro tipos de aluno. É difícil, porém, uma atividade com uma pequena mudança pode gerar resultados maravilhosos. Um grande problema muito recorrente na sala de aula é o "apertar o play", isso quer dizer que um professor ministra seu conteúdo apenas apertando o play, sem a preocupação de adequar sua aula aos diferentes tipos de aluno.

O conteúdo desse artigo é importante, porque ele está longe de se aplicar somente à sala de aula. Todos nós, como seres sociais, temos nossas particularidades. Lembra-se de quando disse que o estilo de aprendizagem pode se alternar durante a vida? É exatamente isso. Imagine explicar para seu filho ou alguma outra criança perto de você, uma situação difícil. Ok. Agora imagine a linguagem da mesma situação para um idoso. Percebeu como funciona? Vamos nos adaptando a cada tipo de receptor. Isso é um enorme exemplo de empatia e o olhar empático é apresentado com muita frequência pela psicologia positiva.

É por meio da empatia que o amor também é apresentado e o lado julgador é deixado de lado. Pessoas mais empáticas relacionam-se melhor com outras pessoas porque o nível de julgamento é menor, logo, a frase "é melhor ser feliz do que ter razão", de autor desconhecido, torna-se ainda mais poderosa. Estamos falando de um cenário educacional, mas o mesmo se aplica ao mercado de trabalho. O seu colega também tem um estilo de aprendizagem e uma forma melhor de adquirir um conhecimento. Entender o perfil deles, do seu chefe ou do seu liderado, vai lhe dar mais chances de lidar melhor com eles e ter um resultado melhor em seu trabalho. 

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