Presidente da Colômbia e Farc assinam novo acordo de paz


Alterações no acordo
Tanto o primeiro quanto o segundo acordo de paz receberam críticas ferrenhas do ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, que liderou um movimento para rejeitar o acordo e quer mudanças mais profundas na nova versão.
A principal crítica sobre o novo acordo diz respeito ao modo como Santos está conduzindo a aprovação: Desta vez, o documento será submetido apenas ao Parlamento e não passará pelo crivo das urnas.

As negociações entre Bogotá e as Farc para encerrar o conflito mais longevo da América Latina já duram mais de quatro anos e renderam a Santos o Prêmio Nobel da Paz em 2016, mesmo após o primeiro acordo ter sido rejeitado pelo povo.
Pelo novo tratado, os membros da guerrilha terão cinco cadeiras garantidas no Senado e na Câmara dos Deputados nos próximos dois ciclos legislativos. Além disso, o narcotráfico só ficará isento de anistia caso o combatente o tenha usado para enriquecimento pessoal, item que não estava detalhado no pacto anterior.
O documento também tira a possibilidade de participação de magistrados estrangeiros no Juizado Especial da Paz e determina que bens e ativos em poder das Farc sejam usados para indenizar vítimas do conflito. Estima-se que mais de 260 mil pessoas tenham morrido em 52 anos de hostilidades na Colômbia.
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