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Sexta, 26 Abril 2024

Segundo período de vazio sanitário da soja inicia no Maranhão

Segundo período de vazio sanitário da soja inicia no Maranhão
Para controlar o aparecimento da praga de maior impacto na cultura da soja, fungo que causa a ferrugem asiática, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged/MA) iniciou as operações de fiscalização do ‘vazio sanitário’ da soja. A fiscalização vai de 15 de setembro a 15 de novembro nas microrregiões da Baixada Maranhense, Baixo Parnaíba, Caxias, Chapadinha, Codó, Coelho Neto, Gurupi, Itapecuru-Mirim, Lençóis Maranhenses, Litoral Ocidental, Médio Mearim, Pindaré, Presidente Dutra e Rosário.
‘Vazio sanitário’ é o nome que se dá ao período em que é proibida a plantação de soja. É um período que tem o objetivo de interromper o ciclo de vida do fungo. Devido à extensão do Maranhão, existem dois períodos de ‘vazio sanitário’ no Estado, uma vez que a disseminação da doença também está relacionada com as condições climáticas. “A fiscalização no período do vazio sanitário tem como finalidade constatar a ausência do cultivo de plantas vivas de soja, bem como efetuar o monitoramento de áreas que cultivam de forma irrigada outras culturas”, explica o agrônomo da Aged, Francisco Rodrigues da Silva.
Foto: Divulgação
Na Unidade Regional Caxias da Aged, três operações já foram realizadas para verificar o cumprimento da medida, nos dias 15, 22 e 27 de setembro, nos municípios de Afonso Cunha, Caxias e São João do Sóter. “Os produtores de soja estão satisfeitos com a prática, que comprovadamente vem diminuindo a incidência de casos da ferrugem asiática e os custos de produção”, destaca Francisco.
Além da inspeção de áreas dedicadas à sojicultura, os fiscais da Aged também estão atentos às culturas irrigadas, como a do feijão, que podem ser hospedeiras secundárias do fungo da ferrugem asiática. “No caso do feijão, ele poderá ser cultivado no período desde que o produtor peça autorização da Aged pelo menos 30 dias antes da semeadura”, recomenda o agrônomo.
Impacto
A preocupação com a disseminação do fungo se deve às enormes perdas que pode causar. Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Embrapa), na safra 2001/02, durante a qual se estima que mais de 60% da área de soja do Brasil foi atingida, houve perda de 112.000 t ou US$24,70 milhões. Desde 2007, o controle da doença é feita por meio do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, que inclui a iniciativa pública e privada.

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