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Primeiro centro de estudos de abelhas nativas é criado no Estado do Acre

Primeiro centro de estudos de abelhas nativas é criado no Estado do Acre
Foto: Divulgação/Agência Acre
O governo do Acre está implantado no sítio histórico do Seringal Bom Destino, de Porto Acre, o primeiro Centro de Estudos de Abelhas Nativas do estado. O trabalho no local já começou com a formação do meliponário, que é a coleção de colmeias de abelhas sem ferrão.

Já existem 20 caixas com abelhas que estão passando pelo processo de multiplicação. Essa é uma etapa importante, já que garante o crescimento do meliponário e evita que sejam retiradas mais colmeias da natureza. A intenção é chegar ao número de 200 colmeias.

Um dos profissionais responsáveis pela implantação é a extensionista da Emater, Maria Nogueira de Queiróz, e faz questão de deixar claro que, ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, as abelhas têm uma função de extrema importância para a biodiversidade do planeta, que vai muito além da produção de mel.

“O mel é apenas uma consequência da criação de abelhas, mas não é atividade fim. Quando a gente fala em cuidar e manter as abelhas protegidas é para que elas façam a polinização, que o processo que garante a produção de frutos e sementes e a reprodução de diversas plantas”.

Centro vai capacitar quem tem interesse na criação de abelhas. O objetivo do Centro de Estudos de Abelhas Nativas é ser a referência no Acre para capacitação de quem tem interesse em investir na criação de abelhas.

“Não tínhamos um local adequado onde pudéssemos ensinar a atividade da criação de abelhas às pessoas que têm interesse. Aqui podemos reunir os produtores para que eles possam ser capacitados em todas as etapas da criação de abelhas e promover o crescimento da produção de mel no estado”, explica Edna Costa, coordenadora da cadeia produtiva do mel.

Além da viabilidade econômica, há ainda uma outra vantagem na produção de mel que é a possibilidade de pessoas mais idosas desenvolverem a atividade, uma forma de terapia. Outra aposta é que o local vai se tornar um ponto de turismo científico, com a visitação de estudantes e pesquisadores interessados no estudo de abelhas sem ferrão.

A estimativa é que o Centro de Estudos de Abelhas Nativas esteja em pleno funcionamento até junho de 2017.

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