Guitarrista amazonense homenageia Zezinho Côrrea em live neste sábado (13)

A live anuncia a nova fase do guitarrista Antonio Henn e traz no repertório um cover da clássica ‘Tic Tic Tac’ 

Fã do cantor Zezinho Côrrea, o guitarrista amazonense Antonio Henn, conhecido na cena do Metal local, decidiu incluir em seu repertório o cover da música “Tic Tic Tac”, de Braulino Lima, que ficou eternizada na voz do cantor que morreu no mês passado vítima da Covid-19. A setlist será transmitida em uma live pelo Facebook e YouTube do artista, neste sábado (13), a partir das 16h30, direto do HS Studio, localizado no Nova República, zona Sul.

O guitarrista lembra com muito carinho e gratidão do apoio recebido de Zezinho quando quis regravar a música.

“Eu tenho maior carinho pelo Zezinho. Ele foi um grande artista e referência da cultura local. O Zezinho me ajudou muito quando eu quis regravar o ‘Tic Tic Tac’, inclusive com toda a documentação para a autorização. Ele gostou muito da versão que eu fiz na guitarra. Então, nesse primeiro mês de saudade, eu quero homenageá-lo durante a live”.

Este é apenas um dos covers que irá compor a seleção de músicas da live, que é um projeto realizado por meio da contemplação do Edital Cultura Criativa, Prêmio Feliciano Lana – Lei Aldir Blanc 2020. Além disso, Bossa Nova e Samba estão inclusos na seleção de músicas brasileiras que o artista apresenta. Na seleção estão os hits consagrados: “Chega de Saudade”, de Tom Jobim, “Não Deixe o Samba Morrer, da cantora Alcione, e “Brasilândia”, do mestre da guitarrada do Pará, Aldo Sena.

A banda formada para apresentar o evento é composta por Mady (guitarra), Jayth Neto (baixo), Edd Black (bateria), além de Antonio Carlos Henn na guitarra principal. O evento apresenta a nova fase do artista conhecido na cena musical local por integrar bandas de Metal, como Jarakillers e Eutanase, além da banda de rap regional, Manauaras em Extinção.

O regionalismo é foco em ritmos brasileiros mesclando as raízes do Metal, que serão apresentados ao público com faixas do álbum solo “Pirão de Corda”, lançado em 2020.

Foto: Reprodução / Facebook

Do metal ao regionalismo

Antonio Carlos Henn, de 23 anos, é um dos guitarristas de maior destaque no Amazonas. Atuante no cenário musical de Manaus desde a adolescência, o reconhecimento acontece principalmente em relação aos trabalhos realizados no cenário do Metal. Em 2017, quando conheceu o rapper Jander Manauara, o músico passou a tocar na banda intitulada Manauaras em Extinção, contando com o Jander Manauara e Denis LDO (vocal/composição), Matheus Crazy (vocal), Rafael Nogueira (baixo), Otto Brau (beats) e Edd Black (bateria).

A banda conta com influências principalmente do Rap, Rock, Beats Eletrônicos, Experimentalismo e Regionalismo. Essas influências modificaram a forma de produzir do guitarrista, que afirma que a partir daí passou a se interessar mais por ritmos regionais e brasileiros.

“Quando eu encontrei o Jander Manauara, eu comecei a me interessar mais por esse outro lado de misturar o rock com o reggae, ouvindo outras influências. Comecei a ouvir muita música do Norte. O Jander tem essa pegada e eu também já estava começando a escutar”.

Além disso, a circulação da banda realizada em 2018, em dez estados do Norte, através de escolha da curadoria do projeto Sesc Amazônia das Artes, foi determinante para o artista se reinventar e produzir o disco de sua autoria: “Pirão de Corda”. A vivência e experiência em outras cidades reafirmaram seu gosto pela cultura Nortista.

“Foi nas viagens do projeto Amazônia das Artes que eu tive contato com vários outros ritmos dos grupos musicais de outras cidades. Foi daí que veio o interesse pelo som mais regional, surgindo a ideia do Pirão de Corda”.

Link para acessar a página de Antônio Henn no Facebook: facebook.com/antonio.henn.1

Foto: Divulgação

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