Governo autoriza reabertura de bares e casas noturnas a partir desta terça-feira

Estabelecimentos poderão funcionar como restaurante até 1h, com diversas medidas de restrição contra Covid-19.

Bares e casas de show podem retomar as atividades a partir desta terça-feira (1º). Apesar da pandemia de Covid-19, o Governo do Amazonas autorizou a reabertura desses estabelecimentos exclusivamente como restaurantes. Os estabelecimentos estavam fechados desde 24 de setembro.

O governador Wilson Lima anunciou as novas medidas no dia 25 de novembro, em reunião com representantes do setor de entretenimento e restaurantes.

Além da obrigação de seguir os mesmos protocolos sanitários já em vigor para restaurantes, os bares e casas de show devem:

  • funcionar até 1h;
  • atingir ocupação de até 50%, limitada a 500 pessoas;
  • não realizar venda de ingressos e a utilização de pista de dança.

Segundo o governo, o horário de funcionamento dos restaurantes também será estendido até 1h. Os flutuantes também foram autorizados a funcionar como restaurantes desde o dia 16 deste mês.

Denúncias sobre irregularidades ou eventos clandestinos continuarão a ser averiguadas pela Central Integrada de Fiscalização (CIF), que pode ser acionada por meio do 190.

Foto: Divulgação/SSP-AM

Segunda onda?

Desde setembro, a Fundação de Vigilância e Saúde (FVS-AM) identificou uma queda na desaceleração dos casos de Covid-19 no Amazonas. Na época, o órgão identificou as aglomerações como principais fontes de contágio no estado e o governo voltou a fechar bares, praias e flutuantes no estado.

No final de outubro, o mesmo decreto foi prorrogado, mas o governador Wilson Lima negou uma possível segunda onda de infecções. No entanto, o Hospital Delphina Aziz – referência no tratamento da doença no estado – chegou a ter quase 100% dos leitos de UTI ocupados.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-AM) identificou que o Amazonas é o quinto estado do país com maior mortalidade por Covid-19. Do início da pandemia até o dia 14 de novembro, o estado registrou 113,2 óbitos para cada 100 mil habitantes, conforme os dados oficiais.

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